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Tupynambás entra com processo na Justiça para receber R$ 3 mi de empresa por sede social

tupynambas escudo by marcelo costa tupynambas

Clube encerrou o estadual com apenas uma vitória em 11 partidas (Foto: Marcelo Costa/Tupynambás)

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O Tupynambás iniciou um processo na Justiça em que acusa a empresa Pedra Dourada do não pagamento de cerca de R$ 3,4 milhões na operação de venda da antiga sede social do clube – no Bairro Poço Rico, onde hoje fica o Supermercado Assaí. O valor requerido pela agremiação seria referente a 20% do valor da negociação. A Pedra Dourada, que nega a existência do débito junto ao Leão do Poço Rico, é a responsável pela compra da área na Zona Sudeste.

De acordo com o presidente do Baeta, Cláudio Dias, o clube precisa do pagamento para dar início à construção do novo Centro de Treinamento (CT) do clube, localizado na BR-040 – e comprado após a venda da sede social do Bairro Poço Rico. Em último caso, o clube aceitaria receber apartamentos, terrenos ou salas para abater a dívida, mas a direção requer o pagamento em dinheiro.

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Antes propriedade do Tupynambás, campo, ginásio e parque aquático deram lugar ao Supermercado Assaí (Foto: Leonardo Costa)

Contratada pela Pedra Dourada para executar a obra, a empresa Libercon, de São Paulo, diz que também não recebeu parte do pagamento pelo serviço, conforme nota divulgada pelo jornalista Matheus Brum. Com isso, os prestadores de serviço da companhia paulista teriam ficado sem receber pelo trabalho.

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“A Libercon lamenta profundamente os transtornos causados pelo atraso nos pagamentos a diversos fornecedores que prestaram serviços na obra posteriormente alugada ao Assaí, em Juiz de Fora. Esse atraso é decorrente da inadimplência da investidora do projeto, a empresa Pedra Dourada. Conforme previsto no Contrato de Construção Pelo Regime de Administração, a responsabilidade integral pelos pagamentos de todos os custos da obra é do contratante. A Libercon informa que está adotando todas as providências cabíveis junto aos investidores do projeto, com o objetivo de sanar a latente irregularidade, incluindo o acionamento das garantias constituídas, como o seguro garantida contratado pela própria Pedra Dourada, que está em processo de regulação junto a seguradora. Além disso, a Libercon está em tratativas diretas com o contratante Pedra Alta visando a equalização das pendências existente”

Pedra Dourada nega acusação

A Tribuna procurou a empresa Pedra Dourada, que declarou, em nota, que “os pagamentos devidos ao Clube Tupynambás em razão da transação comercial de seu antigo campo foram devidamente cumpridos nos termos pactuados entre as partes. As supostas alegações de inadimplência trazidas pelo dito clube estão sub judice, já tendo a sociedade Pedra Dourada apresentado defesa nos autos. A Pedra Dourada reforça seu compromisso e a lisura em suas atividades comerciais, que contribuem para o desenvolvimento do município de Juiz de Fora, a exemplo da recém inauguração da maior rede atacadista do Brasil.”

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“A despeito da surpresa do conteúdo da reportagem, pois não foi questionado nada sobre a relação comercial entre nossa empresa e a construtora Libercon, servimo-nos da presente nota para esclarecer que a referida construtora foi contratada sob o regime PMG (preço máximo garantido) para a entrega da edificação. Entretanto, a mesma descumpriu o prazo de entrega, bem como os custos para a realização dos serviços contratados. Tais questões já estão sendo tratadas nas esferas devidas. Ademais, as obras contratadas contam com as devidas garantias, a fim de que sejam evitados prejuízos a terceiros”, complementa a Pedra Dourada.

*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

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