Com uma dose alta de emoção, o Tupynambás se classificou para as semifinais da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, a popular “Terceirinha”. Em jogo realizado no domingo (3), contra o Contagem, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, o Baeta avançou nos pênaltis (5 a 3) após empatar no tempo normal em 1 a 1. E, mais que isso, conquistou a oportunidade de decidir a vaga na final – que também garante o acesso ao Módulo II – em Juiz de Fora.
Essa vantagem que o Baeta terá foi construída ao longo do campeonato. Conforme as regras da competição, dos quatro semifinalistas, os dois que tiveram melhor campanha na fase de grupos decidem as semifinais em casa – na fase inicial, o Leão do Poço Rico terminou em terceiro na classificação geral, atrás apenas de Guarani e Coimbra – este último foi eliminado pelo Paracatu. Portanto, o Baeta já está entre os dois melhores e jogará com o apoio da torcida na partida derradeira.
Os outros três semifinalistas já estão definidos: o Uberaba, que passou do Essube, o Paracatu e o Guarani, que venceu o América-TO por 3 a 0 na segunda-feira (4). Nas semifinais, o Tupynambás enfrenta o Uberaba, enquanto o Guarani duela com o Paracatu.
Emoção no Tupynambás
No domingo (4), após Diego Costa converter a última cobrança e carimbar à classificação do Baeta, a emoção tomou conta do técnico Palinha Olivério, como foi visto no abraço com o auxiliar Wesley Tanque. “Criamos uma família aqui, vivemos momentos e sempre pensamentos à frente. Estou muito feliz de termos igualado o jogo, suportado a pressão e conseguido avançar”, declarou, à Tribuna.
Na visão do treinador, o equilíbrio dos setores foi fundamental para o resultado positivo. O Leão do Poço Rico tem o melhor ataque da competição, com 31 gols marcados em 12 jogos. E, nos últimos dois jogos, o destaque foi para o sistema defensivo, em especial, para o goleiro Leonardo Teles. Na partida de ida contra o Contagem, ele já havia feito algumas defesas difíceis. Na volta, além de salvar o Baeta por inúmeras vezes no tempo normal, defendeu duas cobranças na disputa de pênaltis.
“O sentimento é de gratidão. Com a comissão, trabalhei e analisei os batedores adversários. Não defini o que ia fazer antes, busquei ao máximo esperar o jogador (a chegar perto da bola). É uma felicidade absurda, sonhava desde criança em ver a torcida gritar o meu nome como foi hoje”, disse o goleiro, de 21 anos.
*Sob supervisão do editor Gabriel Silva