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Cruzeiro Imperadores visita o Contagem Inconfidentes neste domingo

imperadores leo

(Foto: Leonardo Costa)

esp Imperadores CJ foto Leo Costa
“Temos um nível de treinamento que nunca vivenciamos antes, desde o campo até a comissão técnica. Por isso somos vistos como um dos times a ser batido”, diz o DL CJ, 31 anos, que atuou no Juiz de Fora Red Fox, JF Imperadores e agora defende o Cruzeiro (Foto: Leonardo Costa)
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Primeiro em Ubá, com amigos. Depois a atuação pelo Juiz de Fora Red Fox, JF Imperadores e, em 2018, a literal defesa do Cruzeiro Imperadores. É com o combate na linha defensiva (DL) do viçosense Camilo José, o CJ, 31 anos, que o time celeste volta a campo pelo Campeonato Mineiro às 10h deste domingo (6), em visita ao Contagem Inconfidentes no Campo do Amazonas, em Contagem (MG).

Na primeira partida, contra o Pouso Alegre Gladiadores, a contenção de CJ e seus companheiros de formação funcionou de forma irretocável, ao acumular placar de 81 a 0 no duelo realizado em 14 de abril, na UFJF. Nessa quarta (2), contudo, o Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG) puniu o Cruzeiro Imperadores por suposta escalação irregular do kicker Amilcar “Özil” Neto, com multa de R$ 3 mil e W.O. na estreia contra os Gladiadores. Logo, o Império entrará em campo com derrota de 49 a 0 pela decisão do pleno. A decisão não tira o favoritismo da Raposa no duelo, mesmo fora de casa, diante de equipe que venceu o Betim Bulldogs na estreia por 14 a 11.

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Para CJ, o rótulo de favorito é “um fardo que a mídia traz pelo nome”. “Claro que entraremos para ganhar sempre, se não estaríamos no lugar errado. Mas se isso irá acontecer, é resultado do trabalho, que tem sido muito bem feito. Temos um nível de treinamento que nunca vivenciamos antes, desde o campo até a comissão técnica. Por isso somos vistos como um dos times a ser batido”, avalia.

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A evolução do atleta da linha defensiva carrega, desde o início da prática do FA, em 2008, um histórico ligado aos times juiz-foranos. “Comecei com um grupo de dez amigos, que jogavam videogame, e resolvemos tentar. Meu irmão acompanhava desde a época da Band Sports, então o interesse veio de dentro de casa. Conhecemos o pessoal de Juiz de Fora, o aprendizado foi aumentando, acompanhamos a NFL, e o interesse só aumentou em estudar, aprender táticas, e agora o pessoal nos passa mais detalhes técnicos. Joguei no Juiz de Fora Red Fox e depois JF Imperadores, até seguir na parceria com o Cruzeiro. Sempre disputei campeonatos para eles, porque o time da minha cidade não tinha um elenco grande, e acabou que fiz grandes amigos e fui mantido nos projetos juiz-foranos”, relata.

Sua rotina mudou com a paixão pelo esporte e parceria nesta temporada. “Sou licenciado em Educação Física, estava cursando o Bacharel na UFV, agora tranquei e vou tentar transferir para a UFJF. Ano passado, pelo JF Imperadores, eu tinha uma equipe de segurança em Viçosa e nos fins de semana largava tudo lá e vinha. Nesta temporada, com a nova parceria, fui procurado para poder manter o trabalho me mudando para cá, para evoluir e formar uma base forte em Juiz de Fora com o pessoal que já era do time, aprendendo com os caras que vieram de fora e possuem uma experiência ímpar. É incrível estar do lado deles, caras que você via jogar na Seleção”, conta CJ.

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‘Jogaremos para a torcida dos Imperadores’

Aos torcedores que citam a perda da identidade com Juiz de Fora por conta da parceria com o Cruzeiro, CJ destaca outro ponto. “Com ou sem parceria, jogando em JF ou em BH, quem integra o elenco está defendendo a cidade, é Imperadores. Quem é daqui ou mesmo de fora viu o que a torcida fez no ano passado. Empurrou o time. E nesse ano não será diferente, jogaremos pela equipe e pela torcida. A parceria foi uma oportunidade muito grande de elevar nosso nível, e fazendo isso, representamos de uma forma ainda melhor os torcedores que nos acompanharam em 2017. Jogamos por eles.”

Há, ainda, o retorno técnico, tático e físico dos atletas da cidade e região, como do próprio DL cruzeirense. “Cresci nas partes técnica e tática, que são fundamentais, e minha evolução física também foi muito grande. Agora temos um head coach americano, que te dá um feedback maior, então taticamente você cresce demais. E tecnicamente você enfrenta nos treinos os melhores do Brasil, como por exemplo o Lenin, OL (linha ofensiva) da Seleção Brasileira. Você tem que vencer os melhores todos os dias, o que te faz ser melhor todos os dias.”

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