O JF Vôlei enfrenta um dos favoritos ao título da Superliga Masculina 2017/2018 – o Sesi-SP, adversário da partida que acontece às 21h45 deste sábado (4) pela 4ª rodada do campeonato nacional. Apesar de não ter pontuado ainda, na penúltima posição da tabela, e encarar um dos grupos de maior investimento da competição, que ocupa a vice-liderança com 9 pontos, os locais viajam confiantes em minimizar os erros e dificultar a vida dos paulistas no embate. Ponteiro de origem, mas também utilizado como oposto reserva, Raphael Marcarini acredita em uma precaução dos mandantes pelo consistente trabalho realizado na última temporada em Juiz de Fora.
“Acho que neste ano todos estão entrando contra nós com uma ‘pulga atrás da orelha’ pela campanha que fizemos na última temporada”
“Acho que neste ano todos estão entrando contra nós com uma ‘pulga atrás da orelha’ pela campanha que fizemos na última temporada. Sabem da seriedade do trabalho exercido aqui com essa parceria com o Sada Cruzeiro. Há um respeito sobre isso. Acho que podemos entrar como franco atiradores, mas temos totais condições de entrar em quadra com uma postura de uma equipe que vai vencer o jogo a qualquer custo”, avalia o ponta, confiante.
Para que o equilíbrio em quadra aconteça, não há outro caminho para o JF Vôlei senão o de evitar ao máximo os erros desde a recepção até o ataque. “Acho que a obediência tática vai ser muito importante e também precisamos evitar os erros. O Sesi-SP já tem um elenco que consegue pontuar bastante nas ações individuais deles, então não podemos colaborar para isso. Nossa comissão técnica estuda muito os adversários e sempre nos traz muita informação. Podemos fazer um ótimo jogo”, destaca Rapha.
A ideia é que o JF Vôlei volte a iniciar a partida com o oposto Emerson Rodriguez, o levantador Felipe Hernandez, os centrais Bruno e Franco, e os ponteiros Rammé e Leozinho, com o líbero Juan Mendez. Cada vez mais atuante nos jogos, Rapha, de apenas 20 anos, pode tanto entrar em quadra na entrada, quanto na saída de rede, experiências que auxiliam no amadurecimento do jogador.
“Acho uma oportunidade muito legal de atuar em uma posição que não é a minha de origem porque as oportunidades no nosso time surgem de repente. Temos uma carência de um segundo oposto, então tento fazer essa função do melhor jeito. E vou ganhando golpes, bagagem. É diferente de jogar como ponta, mas tem me ajudado bastante porque demanda características de mais força e estou aprendendo a sacar viagem um pouco melhor. Isso vai somar bastante pra mim”, acredita.