O bordão popularizado pelo técnico Muricy Ramalho pode ser, ao menos na teoria, destinado à nova dupla de reforços do Tupi para a disputa do Campeonato Mineiro, formada pelo goleiro Gideão, 29 anos, e o atacante Jajá, 30. Os jogadores foram apresentados de forma oficial à imprensa na tarde desta quarta-feira (4), no Espaço do Torcedor, na sede social carijó, e destacaram o prazer pela dedicação nos treinamentos como uma das motivações do retorno ao Brasil após temporada na Europa.
Prova disto é a primeira fala de Jajá com a camisa alvinegra. “Nosso lema aqui é falar pouco e trabalhar muito para chegar entre os quatro primeiros”, disse o atleta que já foi artilheiro do Mineiro em 2008, quando defendia o Guarani. “Conheço muito bem o Estadual, sei que é traiçoeiro, curto. Temos que começar bem para não chorar no final. Jajá também passou pelo Cruzeiro, Vitória e estava na Geórgia após atuações em Portugal e na China.
Dentro das quatro linhas, sua polivalência pode contribuir para que faça a projetada dupla de ataque com o badalado Flávio Caça-Rato. “Tenho facilidade dentro de campo porque não jogo só em uma posição. Posso jogar tanto como camisa 9, como 10, atacante pelos lados… então para mim é muito fácil e sou útil ao treinador. Ficarei treinando e, quando o Éder precisar, vou estar preparado para ajudar o Tupi”, encerrou.
Peso minimizado
Logo após a Tribuna divulgar foto do goleiro Gideão em atividade no campo de Santa Terezinha, a forma física do arqueiro virou alvo de indagações dos torcedores. O profissional, durante a coletiva, mostrou tranquilidade ao assegurar o emagrecimento, revelando estar com 108 kg em seu 1,90m de altura por inatividade após rescisão com o clube português Boavista.
“Estava em Portugal, acabou acontecendo um problema lá e vim para cá com a janela de transferências fechada, então tive que ficar parado esse tempo, mas sobre o problema de peso podem ficar despreocupados. Tenho facilidade de perder peso e, pelo trabalho que vem sendo feito aqui, é impossível um jogador não perder peso. Com certeza, com o passar dos jogos, vou estar disponível em minha melhor forma”, opinou.
Gideão tem passagem de destaque no Náutico, onde permaneceu por cinco temporadas, atuando também em clubes do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Ceará. Para a forma física ideal e crescimento individual, o goleiro destacou o projeto carijó como fator motivacional, além da volta para o Brasil, como o caso de Jajá. “Aqui no Brasil trabalhamos mais, o clima também é diferente, mas gosto muito daqui porque sou um jogador que gosta sempre de estar trabalhando forte. Sei que nesse início de temporada as dores chegam, mas é o tipo de coisa que é prazerosa.”