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Bicampeã do Pan, Bia Ferreira foca no Jogos Olímpicos de Paris

Bia Ferreira Wander Roberto
Bia celebra ouro pan-americano e mira ouro olímpico (Foto: Wander Roberto)
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A boxeadora Bia Ferreira se sagrou bicampeã dos Jogos Pan-Americanos de Santigo na última semana, na categoria até 60kg, representando a Seleção Brasileira. Com o resultado, ela garantiu vaga para os Jogos Olímpicos de Paris, cujo início está previsto para o dia 26 de julho de 2024. Em entrevista exclusiva à Tribuna, a baiana radicada em Juiz de Fora falou sobre o resultado e a preparação em busca do ouro olímpico, além de vibrar com o carinho que recebe na cidade.

No Pan, Bia Ferreira venceu todas as lutas que disputou. Ela derrotou a costarriquenha Pamela Sanchez nas quartas, por nocaute; a americana Jajaira Gonzalez, com decisão de 4 a 1 da arbitragem; e, na final, a colombiana Angie Pana por 5 a 0. “Acredito que podia melhorar em alguns pontos, mas gostei da minha performance. Consegui me sair bem e ser superior em todas as lutas, me consagrando bicampeã da competição. Foi um sentimento incrível, pois embarquei com o objetivo de ser campeã. Estou muito feliz também com toda a seleção brasileira de boxe, fizemos história”, comemora.

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Jogos Olímpicos

Ainda sem um cronograma definido para os Jogos Olímpicos de 2024, principal meta no ano que vem, Bia participa de sua quarta luta no boxe profissional – já que o boxe olímpico é considerado amador – no dia 9 de dezembro. “Os trabalhos serão voltados no momento para essa disputa, e, em seguida, irei alinhar com a comissão técnica o trabalho até Paris. O primeiro objetivo era garantir essa classificação, agora estou focada em treinar mais”, afirma.

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No último Jogos Olímpicos, em Tóquio, há dois anos, Bia Ferreira conquistou a medalha de prata, após perder na final para a irlandesa Kellie Harrington, por decisão unânime dos juízes. No Japão, a lutadora quer o ouro. “Minha preparação é feita mirando o título olímpico, espero fechar essa carreira com a medalha de ouro. É sempre uma honra representar o meu país, me sinto muito feliz e motivada”, fala a bicampeã mundial de boxe.

Com toda sua trajetória feita em Juiz de Fora, a baiana sente a torcida da cidade mesmo a quilômetros de distância e independente da competição que disputa. “Sou bem abraçada, vejo que todos torcem por mim. Tenho um carinho muito grande pela cidade de Juiz de Fora, só tenho a agradecer.”

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*Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão da editora Carolina Leonel

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