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Dupla juiz-forana participa do Mineiro de Futevôlei

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O professor Maurício e a aluna Nádia formam a dupla juiz-forana que vai representar a cidade na segunda etapa do Mineiro de Futevôlei, na Arena BH Beach, em Belo Horizonte (Foto: Fábio Barba/Arquivo Pessoal)
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Sintonia, equilíbrio emocional e entrosamento. Esta é parte essencial da fórmula do sucesso no futevôlei misto, que terá os juiz-foranos Maurício Carvalho e Nádia de Oliveira em ação neste sábado (5), na categoria mista da segunda etapa do Campeonato Mineiro de Futevôlei, na Arena BH Beach, em Belo Horizonte. Professor e aluna da modalidade, os dois irão vivenciar a primeira experiência da parceria numa competição oficial.

Maurício, 29 anos, é professor e atleta de futevôlei profissional. A dupla nasceu após uma sugestão à Nádia. “Há dois anos a Nádia é minha aluna como personal na academia. Fiz o convite para conhecer a escolinha e ela veio treinar mais pela atividade física. Ela foi gostando do treino, se dedicando cada vez mais e passou a realizar um trabalho individualizado para o futevôlei. Aí fiz um convite para ela participar de um torneio, eu ia disputar, mas não deixaram porque era um evento amador. Aí falei que jogava com ela e permitiram. Perdemos nas quartas de final, mas foi uma apresentação muito bacana e mantivemos os torneios amadores pensando em chegar, um dia, em um oficial. E esse dia chegou”, relembra o mais experiente da dupla.

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Arquiteta e professora, Nádia, 29, curiosamente não se interessava por futebol nem possuía bagagem com a bola nos pés. Ela acabou fisgada pela energia feminina da atividade na areia. “O que me atraiu primeiro foi o grupo de mulheres alto astral praticando o esporte, até então, majoritariamente masculino. Depois, a interação com bola em exercícios funcionais fizeram com que os treinos ficassem mais dinâmicos e descontraídos. Resgatou em mim a vontade de praticar de fato um esporte como eu fazia na adolescência. Por último, e não menos importante, foi a possibilidade de estar ao ar livre, que me dá outra disposição e sensação de bem estar”, explica a jogadora.

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Com o crescimento técnico, Nádia optou por disputar torneios regionais ainda em 2017. “Estou muito feliz que Minas esteja valorizando a categoria mista no campeonato. Até então essa possibilidade só tinha surgido no Estado do Rio. Tem muita mineira jogando por aí e está na hora de canalizar essa galera e valorizar mesmo as meninas com essas oportunidades”, diz.

Carga emocional

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Segundo Maurício, um dos profissionais mais experientes do estado no esporte, o futevôlei misto tem suas particularidades. “Existem algumas coisas que não podem acontecer, como a vaidade do homem querer fazer pontos apenas nos homens. O termômetro da partida é a mulher, porque o jogo acaba sendo nela. Temos que estar perto, passar calma. Buscar as vitórias e, ao mesmo tempo, entender a carga emocional que a mulher recebe porque o futevôlei é muito psicológico”, analisa.

Certamente a falta de confiança não será o calcanhar de Aquiles de Nádia, que tem objetivos que ultrapassam a obtenção das primeiras colocações. “Espero poder fazer boas partidas e aplicar bem tudo o que o Maurício me ensinou. Tenho treinado bastante e quero colher desde os menores resultados com essa dedicação. Além disso, jogar ao lado do professor é uma grande oportunidade de crescer. Quero ainda representar as meninas de Juiz de Fora que curtem o esporte e, quem sabe, despertar o interesse em mais pessoas. Quanto mais gente no futevôlei, melhor!”

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