O documento, obtido pela reportagem do Estado, é de 2 de julho de 2018 e indica que um registro especial foi dado ao caso, dentro do Ministério do Interior. As autoridades tinham um mês para dar uma resposta à ativista, o que significava que tinham um prazo até 20 de julho para tomar uma decisão. Mas anteciparam o processo e, em apenas dez dias, optaram por iniciar o caso. Na carta enviada ao governo, a ativista considerava que “cidadãos estrangeiros deveriam pedir desculpas publicamente, e para a menina, e a todos cidadãos russos diante do sexismo, da falta de respeito às leis da Federação Russa, o desrespeito por um cidadão russo, insultos, humilhação da honra e dignidade de um grupo de pessoas com base em seu gênero.” Caso sejam considerados como culpados, os brasileiros podem sofrer sanções que vão desde multas até a proibição de voltarem a entrar em território russo.