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Baeta abre 2 a 0 em 13 minutos, mas sofre quatro gols em virada do Cruzeiro

cruzeiro e baeta by fernando priamo 2
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Do sonho ao pesadelo. Este foi, em síntese, o roteiro do jogo do Tupynambás na noite deste domingo (2) contra o Cruzeiro. O Leão do Poço Rico abriu 2 a 0 com apenas 13 minutos de jogo, gols de Graffite e Fabinho Alves, mas viu a Raposa marcar quatro tentos na etapa final, com Edilson (2), Maurício e Jhonata Robert, e mais uma derrota ser confirmada no Campeonato Mineiro – a quarta em quatro rodadas.

Público e renda não foram divulgados pela Federação Mineira de Futebol até por volta das 21h. O resultado mantém o Baeta na lanterna da competição. A Raposa, por sua vez, é a nova líder, com 100% de aproveitamento após três jogos realizados – o time possui um adiado com o Tombense, pelas fortes chuvas em Minas na semana passada.

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O próximo compromisso juiz-forano é contra o Villa Nova, penúltimo colocado do Estadual, domingo (9), às 16h, no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima. Já o Cruzeiro tem clássico no mesmo dia e também às 16h, contra o América, no Mineirão.

Equipes modificadas

Do lado mandante, como a Tribuna antecipou na última sexta-feira (31), o técnico Zé Luís Peixoto promoveu cinco mudanças em relação ao último jogo, levando a equipe para campo com Gabriel Bottan; Graffite, Adriano, Silvio e Lúcio; Léo Salino (Sávio), Albert e Renan (Michel Benhami); Fabinho Alves, Ygor Vinícius (Gabriel Sá) e Yago Caju.

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Adilson Batista promoveu as entradas dos reforços celestes para a temporada (Foto: Fernando Priamo)

Já do lado celeste, cinco foi o número de estreias: Adilson Batista promoveu as entradas dos reforços João Lucas, Filipe Machado, Everton Felipe, Jhonata Robert e Roberson. Iniciaram o embate Fábio; Edilson, Cacá (Arthur), Léo e João Lucas; Jadsom (Judivan) e Filipe Machado; Jhonata Robert, Maurício e  Everton Felipe (Pedro Bicalho); Roberson.

Pintura de Graffite e furada celeste

O primeiro gol do Baeta no Campeonato Mineiro veio com uma pintura. Ocupando o campo de ataque nos primeiros minutos, o Tupynambás acumulou escanteios e, no rebote de um deles, aos 4, Graffite limpou o marcador de fora da área e acertou o ângulo esquerdo de Fábio, sem chances para o goleiro. O mesmo camisa 2 do time juiz-forano, contudo, quase marcou gol contra no minuto seguinte, ao tentar afastar perigo da área após cruzamento celeste.

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Mas a noite começou da melhor forma possível ao Leão do Poço Rico. Aos 13, Gabriel Bottan realizou lançamento na direção de Fabinho Alves, em contra-ataque. O volante Filipe Machado furou a bola, que sobrou para o atacante do Baeta chutar cruzado, de esquerda, e ampliar o placar: 2 a 0 para o Tupynambás.

Jogadores do Baeta comemoram um dos gols na primeira etapa (Foto: Fernando Priamo)

Com os gols, o Baeta passou a atuar de forma ainda mais reativa, esperando o Cruzeiro em seu campo de defesa. O meia Maurício quase diminuiu a diferença celeste aos 15 e 32 minutos, em um chute defendido por Bottan e outro do lado da trave esquerda do arqueiro. O camisa 1 reapareceu aos 44, espalmando chute de Jhonata Robert de fora da área. Edilson também tentou, mas não acertou a meta em tentativa da entrada da área – a última até o intervalo.

Pressão azul

O posicionamento das equipes foi mantido na etapa final. Com amplo domínio da posse de bola, o Cruzeiro pecava nas finalizações. O Baeta, por sua vez, não conseguia conectar contra-ataques. A pressão azul aumentou a partir dos 12 minutos, sobretudo com bolas levantadas na área juiz-forana. Em uma delas, pela esquerda, Roberson cabeceou na trave e, no rebote, Jadsom pegou embaixo da bola, perdendo lance claro de gol.

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Foto: Fernando Priamo

Cansado, Ygor deixou o campo para a estreia do jovem Gabriel Sá aos 19. Dois minutos depois, contudo, a Raposa furou a retranca juiz-forana. Edilson cobrou falta colocada da esquerda e Gabriel Bottan não alcançou a bola.

A pressão só aumentaria no Estádio Municipal. E aos 30, Roberson cruzou na área, a bola foi direto na mão de Graffite e o árbitro Ronei Cândido Alves apontou para a cal imediatamente. Na cobrança do pênalti, Edilson finalizou com força no canto direito de Bottan, empatando o jogo.

Vira-vira em JF

Confiante, o Cruzeiro se aproveitou ainda mais do recuo juiz-forano. Aos 36, Roberson fez grande jogada da entrada da área e serviu Maurício, que virou para a meta do Baeta finalizando com força no canto direito, virando o jogo: Cruzeiro 3 a 2. E houve tempo para mais. Quando o Baeta se lançava, sem força, ao ataque, a Raposa se aproveitou em lance pelo lado direito. Maurício cruzou para Jhonata Robert, do segundo pau, completar livre para o gol e decretar a vitória cruzeirense.

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