O Projeto Basquetebol do Futuro (PBF) completa, em 2024, 30 anos de existência. Atualmente, o PBF possui 50 alunos matriculados, na faixa de oito a 17 anos, mas trabalha com a meta de dobrar o número de jovens jogadores. Para conseguir, o time adotou a Lei de Incentivo ao Esporte ainda em outubro do ano passado. O benefício terá validade até dezembro de 2025 e, por conta disso, a equipe segue em busca de mais doações para custear a matrícula dos alunos e pagamento dos professores do projeto.
O coordenador do PBF, Daniel Defilippo, explica quem está apto a doar para o projeto através da Lei de Incentivo ao Esporte. “As empresas que podem participar da lei federal são aquelas que estão enquadradas no lucro real. Geralmente são indústrias, estabelecimentos como, por exemplo, mercados, e as pessoas físicas que pagam imposto de renda. Quando elas vão fazer a declaração, elas procuram, no sistema da Receita, as associações que estão cadastradas e aprovadas para receber”, descreve o professor do PBF.
O PBF conseguiu a aprovação de um projeto de Lei de Incentivo ao Esporte em que seria destinado cerca de R$ 400 mil ao projeto. Conforme Daniel, o dinheiro das doações só pode ser utilizado caso seja atingido 30% de arrecadação do montante total, R$ 120 mil.
“A partir do momento que você atinge as metas, por exemplo, 30% do valor, esse montante é automaticamente repassado para conta de movimentação, então você tem que fazer o mínimo de 30% da arrecadação do valor aprovado. O ideal é que a gente trabalhe com 60% do valor e você consiga iniciar as atividades no período de 12 meses, porque quando a gente quando é aprovado, tem um período de dois anos para captar”, explica o coordenador do projeto.
Atualmente, o PBF ainda não conseguiu atingir o montante mínimo exigido pela lei para poder usufruir do dinheiro das doações. Daniel entende que os meses de outubro e novembro, quando os projetos contemplados com a Lei de Incentivo ao Esporte são divulgados, são os melhores para arrecadar benefícios. “A gente já preencheu alguns contatos de algumas empresas que já trabalham com a lei de incentivo. Outras empresas já estamos agendando para apresentar nosso projeto. O nosso foco são as empresas municipais, com lucro real”, relata.
Parceria renovada
Desde 2021, o PBF utiliza as dependências do Serviço Social da Indústria (Sesi), localizado na Avenida Brasil, 3357, Centro, para realizar os treinamentos. Daniel revela que a parceria entre as partes está praticamente renovada. “A previsão é para mais cinco anos, até 2029”, conta.
O PBF trabalha, atualmente, com 50 alunos. Porém, a meta do projeto é dobrar o número de jovens jogadores. “Quem desejar participar, basta procurar a unidade do Sesi. O aluno que se interessar pode fazer duas aulas experimentais. A partir disso, a gente direciona se ele vai ter o perfil para poder continuar. O PBF é aberto para qualquer um na faixa etária de 8 a 17 anos, masculino e feminino”, explica Daniel.
*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva