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Futevôlei em alta em JF até dezembro

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O evento reflete o bom momento da modalidade na cidade, que atualmente conta, por exemplo, com o campeão de etapa do Mineiro, Maurício Carvalho – à direita. (Foto: Leonardo Costa)
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Diferentes histórias, mais de 190 partidas e a paixão em comum pelo futevôlei reúnem 20 duplas com atletas juiz-foranos a partir deste domingo (1), na Arena Gonzagão (Condomínio Itaoca, Antiga Estrada Salvaterra, s/nº), às 18h15, para a disputa do 3º Brasileirão de Futevôlei Gonzagão. O evento ocorre até o dia 3 de dezembro com transmissão dos jogos ao vivo pelo Facebook do evento e Periscope, com a meta de alcançar seis vezes mais pessoas que no ano passado, como conta o organizador Marcos Barros.

“Resolvi criar o Brasileirão Gonzagão com a ideia de fazer o maior torneio do mundo em duração e número de jogos na modalidade. Essa será a terceira edição, sempre em Juiz de Fora. Ano passado tivemos 25 mil espectadores ao vivo pelo Periscope e, neste ano, somando com o Facebook, o objetivo é atingir 150 mil pessoas”, conta. A receptividade do número de atletas inscritos veio pela experiência de Marcos na área.

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“Sempre fiz torneios na cidade, e começaram a surgir em Juiz de Fora novas quadras e mais atletas. Nos últimos três anos, o número de praticantes praticamente triplicou, e o Brasileirão Gonzagão acabou se desenvolvendo com isso.”

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O evento reflete o bom momento do futevôlei na cidade, que atualmente conta, por exemplo, com o campeão de etapa do Mineiro, Maurício Carvalho. “Para mim é super importante esse tipo de competição por dois aspectos. Vivo do esporte, jogo e tenho a escolinha, então é um fomento. Além disso, é meu hobby. Posso participar pelo terceiro ano dessa grande festa do futevôlei e dou a sorte de ser na minha cidade”, comemora.

Pratas que valem ouro

(Foto: Leonardo Costa)

Na primeira edição do evento, o professor e atleta Maurício Carvalho, pedra A (mais experiente), atuou ao lado do aluno Arthur Dornelas, na época com 16 anos. Em sua temporada de estreia, o promissor atleta, pedra B (menos experiente) na ocasião, conseguiu chegar à grande decisão do evento. “Foi uma experiência bem bacana, tive a oportunidade de chegar à final representando o América Mineiro. Infelizmente não consegui o título, fui vice-campeão, mas só tenho a agradecer ao professor Maurício pelo incentivo e toques que me deu”, relembra. A experiência foi de tamanha valia que, com a intensificação dos treinos, Arthur evoluiu e será pedra A em 2017.

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“Esse ano, tenho a oportunidade de jogar como pedra A do torneio, pelo Atlético Paranaense, ao lado do meu parceiro Mazoco. No meu primeiro ano como iniciante tive a oportunidade de jogar com o Maurício, chegar na final e crescer muito no futevôlei. No segundo fui bem, mas não consegui chegar e, agora, como pedra A do torneio, vamos ver no que vai dar”, conta.

Já o vice-campeão de 2016 ao lado de Maurício foi o gerente de negócios Leonardo Lopardi, 42, o popular Leozão. Para ele, o segundo lugar valeu a medalha de ouro pela superação pessoal. Há cerca de cinco anos na modalidade, Leozão otimizou sua rotina e desempenho no futevôlei após perder peso. “Cheguei a disputar o primeiro ano do Brasileirão, porém eu estava muito mais pesado do que hoje e dificultou. No ano passado vim com o Maurício, que me incentivou muito dizendo que eu tinha potencial. Comecei a fazer treinos com ele e uma dieta. Perdi quase 30kg, então foi muito bom”, destaca.

Segundo ele, a preparação para do torneio elevou sua qualidade de vida, inclusive, com a família. “Além de mais disposição, esporte é saúde, e todos os meus índices de saúde melhoraram. Estava com colesterol alto, gordura no fígado, até vir o resultado. E hoje tenho dois filhos, um menino com 4 anos e uma menina com 2, então para estar mais tempo com eles também fiz isso, preocupado com minha saúde.”

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Tanto Arthur, quanto Leozão não terão vida fácil pela frente. Uma dupla para lá de juiz-forana estará no caminho. “Estou formando dupla com o Luiz Carlos, o ‘Cobra’, que é um dos mais velhos do torneio, 53 anos. O Cobra, além de ser um figurão entre os participantes, é meu amigo e conseguimos ter essa resenha. Dessa vez iremos representar o Tupynambás, onde fui criado, a casa dos meus pais é do lado e tenho muito carinho pelo clube. Vamos para cima dos caras, o Leão está de volta!”, brinca Maurício.

Equipes são formadas para manter equilíbrio entre as duplas

A primeira fase do torneio ocorre no sistema de pontos corridos, com todas as duplas se enfrentando em melhor de três sets. O triunfo de 2 a 0 dá 3 pontos ao vencedor, enquanto o placar de 2 sets a 1 concede 2 pontos ao ganhador, e 1 ponto ao perdedor. Os oito melhores nesta etapa avançam ao mata-mata, disputado em cruzamento olímpico, com decisão no dia 3 de dezembro, mesma data da rodada derradeira da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol. Cada dupla representa um time do Brasileirão, com exceção do Atlético Goianiense, substituído pelo Tupynambás nesta temporada, já que a cada ano um time local é homenageado na competição. O equilíbrio também é pensado. Os atletas são separados entre os mais experientes e menos experientes, pedras A e B respectivamente, e cada dupla conta com um representante de cada.

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