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Conheça a nova equipe do JF Vôlei para a temporada 2018/2019

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“São jovens com um futuro promissor no vôlei, e fazer eles crescerem no esporte, desenvolver esse potencial que eles têm é minha principal missão Marcão, técnico do JF Vôlei (Foto: Olavo Prazeres)
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Depois de muito estudo e escolhas a dedo, o jovem elenco do JF Vôlei foi apresentado na tarde desta quarta-feira (1), no Ginásio da UFJF, antes da realização dos primeiros exames dos novos componentes do plantel. Entre os contratados, selecionados principalmente pelo técnico Marcos Henrique, auxiliar na temporada passada, nenhum possui mais que 22 anos (ver quadro).

“Conseguimos montar um grupo que, para mim, é fantástico. Estudamos bastante e fomos pontuais nas contratações de meninos muito bacanas dentro e fora de quadra. É uma alegria e uma responsabilidade muito grande também. São jovens com um futuro promissor no vôlei, e fazer eles crescerem no esporte, desenvolver esse potencial que eles têm é minha principal missão”, conta Marcão, como o comandante é conhecido.

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As estatísticas tiveram valor importante na formação do grupo. O perfil, contudo, foi o diferencial no momento de cada escolha. “Temos dentro do clube o programa Data Vôlei, que tive o privilégio de utilizar no ano passado como analista de desempenho. Pegamos todos os jogos da Superliga B, nossa realidade, e até para abrir um leque maior de contratações. E, além dos números, que são fundamentais nas vitórias e derrotas, é mais a questão da postura deles. São todos muito aguerridos, batalhadores, e esse foi o perfil que mais buscamos”, justifica o treinador do time local.

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Entre os nomes, destacam-se, inicialmente, o levantador Tarik, o líbero Athos e o ponteiro Vitor. O primeiro, 22 anos, é juiz-forano e retorna após formação no Clube Bom Pastor e passagem pelo JF Vôlei na temporada 2015/2016, quando atuou em poucas partidas, mas era frequentemente utilizado no serviço. Os outros dois estiveram na última temporada emprestados ao time local pelo Sada Cruzeiro, no comando de Henrique Furtado, como reservas. O diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, explicou todo o processo de contratações, iniciado após o término da parceria com o Sada Cruzeiro ser sacramentado.

“Primeiro começamos pelas nossas possibilidades, naturalmente reduzidas. Esperamos a definição da parceria (com o Sada) e, a partir da resposta, pensamos em um elenco realmente jovem, dividido em três grupos. O primeiro de meninos muito bem avaliados pelo Marcão, que fez um estudo muito profundo de jogadores para que eu pudesse negociar e conseguimos fechar o elenco dentro dessa lista. Os jogadores que vêm para cá pela primeira vez, como o Leo, o Thiago, Anthony, Lucas e Symon têm característica semelhante de buscar um lugar ao sol. O segundo grupo é de atletas mais identificados com a cidade. O Vitor e o Athos, liberados do Sada, além do Tarik, que fez a base no Bom Pastor e teve uma temporada com a gente aqui. A volta dele já era uma intenção do ano passado. E por final a garotada da base. Estamos subindo três, e outros três irão compor treinos, garotos muito jovens, de 15 a 17 anos, mas com capacidades físicas e técnicas para nos ajudar e ganhar lastro. Esses grupos compuseram um elenco basicamente sub-23 hoje. É uma tendência nossa de formar atletas, levá-los ao mercado, mas elevar o time também nessa nova etapa”, explica.

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Do grupo que inicia avaliações físicas, médicas e treinos no Sesi-JF e na UFJF, apenas o oposto Chizoba não se apresentou por cumprir compromissos profissionais anteriormente.

Grupo sub-23

Há a possibilidade da chegada de um ou mais atletas experientes. No entanto, a direção do JF Vôlei trabalha com cautela cada negociação. A formação de um time sem um jogador veterano, inicialmente, segundo Maurício, é um reflexo das condições financeiras. “Claro que estamos conversando com alguns atletas, mas não é muito fácil fechar. Esperamos ter um ou outro mais experimentado para dar mais tranquilidade para a garotada. Mas tem que ser muito bem escolhido porque já tivemos vivências com atletas mais experientes e que acabaram atrapalhando o grupo. Apesar do grupo ter 14, 15 atletas, ainda temos lugar para três, quatro contratações caso haja possibilidade. Hoje não temos. Mas caso a gente consiga um novo patrocinador, pode vir a contratar. Não tem esse negócio de grupo fechado.”

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Calendário, objetivos e Carioca

A equipe local inicia os trabalhos com foco no Campeonato Mineiro, que deve começar no início de setembro. A Superliga B, por sua vez, deve acontecer apenas a partir de janeiro de 2019. Maurício Bara diz que o objetivo no Mineiro é brigar pelo terceiro lugar. “Tem o Sada, o Minas (Tênis Clube) e a equipe de Lavras, que é basicamente a segunda equipe do Sada, com muitos jogadores que estiveram aqui. O Montes Claros vai jogar o Paulista pelo Corinthians. Na Superliga B é difícil ainda medir porque não sabemos quais equipes iremos enfrentar. Há dois anos, por exemplo, surgiu o Sesc-RJ, com grande investimento. Nesse primeiro momento, nossa meta é ter uma equipe competitiva nos dois campeonatos. E quem sabe subir novamente, mas com muita tranquilidade, sem colocar pressão. Queremos dar confiança para esse grupo”, comenta Bara.

Entre o término da competição estadual, em outubro, até a largada do evento nacional, a intenção é de organizar amistosos e participar de torneios para dar ritmo de jogo ao time. Há ainda intenção de voltar a disputar o Campeonato Carioca, ainda sem datas definidas.

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