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Sob o céu que nos protege

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Kátia Almeida será uma das 20 iniciantes que terá formatura durante o evento. “É uma mistura de sensações, pois estou vencendo os meus medos, e o principal deles, era o de altura. Agora é controlar as emoções, pois vamos competir com outros praticantes experientes” (Foto: Arquivo Pessoal)
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Cerca de 80 pessoas devem participar do segundo Campeonato de Parapente, no distrito de Machados, em São João Nepomuceno, na Zona da Mata, a 40 km de Juiz de Fora, neste sábado (3), a partir das 8h da manhã. A competição é promovida pela Associação de vôo Livre de Juiz de Fora (AVLJF) e será na modalidade pouso na mosca, quando o competidor atinge o ponto vermelho da aterrissagem. A expectativa dos organizadores é a de que não só participantes de Juiz de Fora estejam na disputa, mas também de outras cidades mineiras da região, além de atletas do Rio de Janeiro nas disputas de parapente, asa delta, paramotor e salto de paraquedismo.

A realização do torneio em Machados pela segunda vez não é por acaso. O organizador do evento e presidente da AVLJF, Anderson Carvalho, elenca alguns motivos para a escolha do local: “A rampa está fora da área de aeroportos, pois, em função do Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, os voos não podem ser muito longos. Em Machados, a rampa tem 400 metros de altura, considerada ideal para os saltos, já que em Juiz de Fora a rampa mais alta tem 250 metros. Além de ser considerado um local seguro tanto para os praticantes, quanto para o público que for acompanhar”, enumera Carvalho, que acrescenta ainda que em Machados pode-se voar em qualquer época do ano.

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A competição deste sábado terá uma adrenalina a mais, pois contará com a participação de novos praticantes do vôo livre. Segundo o presidente da AVLJF, durante o evento será realizada a formatura de 20 atletas que concluíram o curso de parapente. Entre os batizados estará a desing de sobrancelhas, Kátia Almeida, 40 anos, que começou a praticar vôo livre no início do ano e agora terá a sua prova final para entrar de vez no mundo da aventura. Kátia afirma que, apesar de seu marido ser paraquedista, ela nunca saltou e resolveu praticar parapente para vencer o medo.

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“É uma mistura de sensações, pois estou vencendo os meus medos, e o principal deles, era o de altura. A gente começa o curso praticando apenas no chão e depois vai galgando degrau por degrau e, quando percebe, já está voando”, conta orgulhosa a nova praticante, que considera a modalidade segura, pois além do Select (cadeira) e das velas, o equipamento conta ainda com um paraquedas reserva.

Sobre a rampa mais alta da região, Kátia afirma que não será empecilho, pois durante o curso os iniciantes já voaram no local e altura máxima que poderá alcançar vai depender até onde ela se sentir confortável. “Agora é controlar as emoções, pois vamos competir com outros praticantes experientes”, aguarda a segunda mulher praticante de vôo livre da região certificada pela AVLJF. A primeira, segundo a associação, é Ana Maria Pereira, 45, esposa do presidente da AVLJF, Anderson Carvalho. O instrutor conta que sua companheira foi batizada no primeiro evento, realizado em Machados em 2013.

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