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Indústria em Minas Gerais espera crescimento de até 3% em 2018

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A indústria mineira espera crescimento de até 3% este ano, conforme estimativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). A projeção é embasada na perspectiva de melhora da economia nacional e, consequentemente, na retomada da confiança dos empresários e no aumento do consumo das famílias. Na Zona da Mata, os segmentos de alimentação e bebidas, confecção e moveleiro devem impulsionar o bom desempenho.

Os dados mais recentes da Pesquisa Indicadores Industriais (Index), elaborada pela Fiemg, mostram que as indústrias da região iniciaram o ano com aumento da produção, tendo acréscimo de 7,2% nas horas trabalhadas em janeiro ante a dezembro de 2017. “Isto reflete o índice de confiança dos empresários, que apresenta tendência de crescimento. Os resultados mostram que o setor começou o ano se preparando para atingir essa melhoria do desempenho, aumentando a produção e recuperando os estoques vendidos em dezembro”, analisa o economista da Fiemg Regional Zona da Mata, Matheus Sávio Santana.

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Já o faturamento e a massa salarial caíram 14,4% e 16,6%, respectivamente. Segundo o especialista, esta é uma reação esperada. “Dezembro é historicamente melhor em vendas. Em janeiro, o setor já aguarda a redução do faturamento. É uma movimentação normal, assim como, a queda da massa salarial. Esta variável corresponde ao valor das remunerações pagas ao trabalhador, e no mês de dezembro há o pagamento do 13º salário.”

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Na comparação com janeiro de 2017, foram registradas reduções de 1,5% do faturamento e 1,6% das horas trabalhadas. “É uma diferença que não nos permite tirar muitas conclusões, pois esse recuo pode ser decorrente da quantidade de dias úteis, por exemplo. Poderemos comparar o desempenho de forma mais concreta a partir de uma análise trimestral”, explica Matheus. Ele destaca que a indústria está mais confiante. “Mesmo sendo um ano eleitoral, o que deixa o cenário instável, pois sabemos que a política interfere na economia, a projeção é positiva.” No estudo elaborado pela Fiemg, o texto justifica que “frente a janeiro de 2017, o faturamento recuou devido à queda das vendas para o mercado interno.”

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