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Seleção Brasileira avança e deixa comércio otimista

No Shopping dos Clubes, as camisas são a preferência do público. “A número dez do Neymar é muito vendida”, diz a gerente Letícia Oliveira da Silva (Fotos: Olavo Prazeres)
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Um bom desempenho da Seleção Brasileira na Copa 2018 aumenta não só as chances do hexa, mas também de faturamento do comércio. A medida em que o time avança no mundial, os juiz-foranos ficam mais motivados às compras. Lojas e ambulantes que trabalham com artigos para os torcedores estão otimistas com os resultados dentro e fora de campo. Há casos em que a competição foi responsável por aumentar as vendas em quase 60%. A expectativa é que o aquecimento da demanda continue enquanto o Brasil seguir na disputa.

Os produtos oferecidos são destinados a todos os bolsos e vão desde as cornetas de R$ 1,50 até as televisões de quase R$ 2 mil. Nesta variedade de artigos ainda estão perucas, chapéus, copos, garrafas, bonés, óculos, bandeiras, tiaras, “mãozinha do torcedor” – uma versão de plástico que bate palmas para quem quiser fazer mais barulho – e camisas. “Esta é a primeira Copa da loja, e estamos muito animados. É um evento muito interessante para as vendas. Percebemos um crescimento de 58% até agora, e a tendência é que, com o resultado positivo da Seleção, mais pessoas animem a comprar”, avalia a gerente do Shopping dos Clubes, Letícia Oliveira da Silva. No estabelecimento, as camisas são a preferência do público. “A número dez do Neymar é muito vendida, assim como a versão personalizada que o cliente escolhe o nome para gravar. Depois que os jogos começaram, a camisa do Philippe Coutinho também tem sido muito procurada.”

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Na Lojas Brasil, a funcionária Naiane Freitas diz que os consumidores estão mais animados do que na Copa de 2014

Na Lojas Brasil, a funcionária Naiane Freitas diz que os consumidores estão mais animados do que na Copa de 2014. “Houve aumento das vendas antes do primeiro jogo, e agora a procura está sendo mantida. É um clima que contagia todo mundo.” Já na Eletrosom, o vendedor Marcos Neves diz que a última edição do Mundial trouxe um impacto maior nas vendas de TV. “Imagino que por ter sido no nosso país e antes da crise política”, observa. “Mas a Copa influencia de forma positiva. Este ano, também percebemos aumento em comparação ao mês de junho normal, quando o evento não é realizado.”

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O ambulante Sinval José Dias está animado com as vendas e com o desempenho da seleção: “Vamos trazer o Hexa”

Há 40 anos no comércio de rua, o ambulante Sinval José Dias credita à edição do Tetra, em 1994, como a melhor Copa para as vendas. “Foi o que me permitiu comprar a minha casa”, recorda. Repleto de adereços em verde amarelo, o que ele confirma se tratar de uma estratégia de marketing para chamar a atenção dos consumidores, garante: “Este ano também está bom. As vendas aumentaram, e vamos trazer o Hexa.”

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