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Mutirão de emprego para mulheres atrai mais de 600 interessadas em Juiz de Fora

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O mutirão de emprego “GerAÇÃO Mulher”, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em comemoração ao mês das mulheres, movimentou o Parque Halfeld na manhã desta quarta-feira (29). Centenas de interessadas passaram pela fila em busca de oportunidades para  ingressar no mercado de trabalho. Até o meio-dia, cerca de 400 pessoas já haviam comparecido ao local, e outras 200 mulheres foram até o local em busca de uma das vagas ofertadas.

Conforme os dados da Prefeitura, além das 600 mulheres em busca de emprego, 130 participaram das sete oficinas disponibilizadas. O número de inscrições para o CPC – para curso preparatório do programa Enseja, que conclui o ensino médio e fundamental – também demonstrou aderência, com cem mulheres inscritas. Ainda de acordo com a PJF, parte das mulheres participantes saíram do mutirão já com uma entrevista de emprego marcada. No total, foram ofertadas cerca de 500 vagas em parceria com cinco empresas da cidade.

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“É uma iniciativa que reúne duas atividades: a capacitação e a oportunidade de emprego. A ação tem o objetivo de contribuir para um desenvolvimento mais inclusivo, uma sociedade mais solidária e igualitária”, afirmou o titular da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), Ignacio Delgado.

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Ainda de acordo com informações da Sedic, apenas 20% das pessoas que se candidatam a uma vaga de emprego hoje na cidade conseguem se colocar no mercado de trabalho, em razão da falta de capacitação. Por isso a importância de oferecer oficinas. “Além da baixa qualificação de mão de obra, as empresas também estão se queixando do alto índice de evasão escolar, e a Prefeitura precisa cumprir esse papel de ajudar as pessoas a retomarem a escolarização. Por isso, estamos tirando dúvidas sobre os Cursos Populares para Concursos”, disse a assessora da Sedic, Adriana Freitas.

No total, serão ofertadas cerca de 500 vagas em parceria com cinco empresas da cidade e sete oficinas de geração de renda rápida para qualificar as candidatas. De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), apenas 20% das pessoas que se candidatam a uma vaga de emprego hoje na cidade conseguem se colocar no mercado de trabalho em razão da falta de capacitação.

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“Além da baixa qualificação de mão de obra, as empresas também estão se queixando do alto índice de evasão escolar, e a Prefeitura precisa cumprir esse papel de ajudar as pessoas a retomarem a escolarização. Por isso, estamos tirando dúvidas sobre os Cursos Populares para Concursos”, afirma a assessora da Sedic, Adriana Freitas.

Fila de interessadas no Parque Halfeld já havia sido formada na primeira hora de evento (Foto: Nayara Zanetti)

A assessora ainda informou que, com os últimos mutirões, foi possível notar uma maior dificuldade das mulheres em acessar os empregos. “Muitas delas vêm com crianças nas filas, algumas chegam sem almoço porque tiveram que levar o filho na creche. Então o mutirão facilita o deslocamento, já que para as mulheres é mais difícil ir até diferentes empresas do que o homem, por causa de outras atividades sociais que acabam sendo de responsabilidade delas na maioria dos casos.”

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A ação faz parte do programa “GerAÇÃO JF – Emprego, Renda e Negócios”, que reúne os projetos “Vagou JF”, “Espaço Emprego JF” e “Capacita JF”, voltados para a promoção de empregos no município. O evento foi realizado com o apoio da Sedic, em parceria com o grupo Mulheres do Brasil, e viabilizado por meio de uma emenda parlamentar do vereador Marlon Siqueira.

Do primeiro emprego à recolocação no mercado de trabalho

Aos 18 anos, em busca do primeiro emprego, Rute Matias foi até o mutirão para tentar uma das vagas oferecidas pelo Grupo Bahamas. A jovem viu no evento uma forma de encontrar oportunidades de emprego sem precisar se deslocar para diferentes lugares, às vezes mais distantes do Centro. Com a mesma ideia, Letícia França, de 19 anos, e sua tia Rita de Cássia Queiroz, de 57, foram ao Parque Halfeld.

Atualmente, Letícia trabalha de forma independente com nail design, uma técnica de decoração de unhas. Mas, para aumentar a renda da família, ela está à procura de um emprego fixo com carteira assinada. Já sua tia pretende voltar ao mercado de trabalho. “Eu sou aposentada por tempo de serviço, trabalhei por 17 anos em uma mesma malharia, agora não quero seguir nessa área, estou em busca de novas experiências, por isso vou tentar a vaga de auxiliar de cozinha e serviços gerais”, comentou Rita.

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Silvania Pereira, de 53 anos, chegou na fila por volta das 9h. Desempregada há um ano, a técnica de laboratório busca uma oportunidade para voltar a trabalhar. Por problemas de saúde, Silvania precisou se afastar do trabalho e dar continuidade ao tratamento de esclerose múltipla. Hoje, após se recuperar, ela procura uma vaga em qualquer área. “Antes eu trabalhava com análise clínica, mas já tive experiência em outros setores, como recepção, indústria e comércio.”

A candidata acredita que um mutirão voltado apenas para mulheres pode contribuir para aumentar as chances de inserção delas no mercado. “A gente sabe que o mercado de trabalho para mulher é bem concorrido, e quando disputado por homens, muitas vezes, as empresas acabam optando por eles. Quando é um mutirão voltado só para mulheres, as chances de conseguirmos um emprego é maior”, disse Silvania.

 

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