Juiz de Fora reúne hoje 47 startups. A maioria (45,95%) desenvolve serviços de software; 13,51% atuam no setor de marketplaces (espécie de shopping virtual, com espaço para várias empresas); 8,11% são classificadas no segmento de consumer (alimentação); 8,11% atuam na área de venda de dados; 5,41%, nas áreas de e-commerce (comércio eletrônico, caracterizado por ser loja virtual de uma única empresa); 5,41% são voltadas para hardwares; e 2,70% são de licenciamento.
Os números fazem parte de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), parte do Projeto de Comunidades, que visa a apresentar um panorama acerca de como a sociedade tem auxiliado na consolidação de novas companhias, nos âmbitos de infraestrutura, aceleração e investimentos. O conceito de startup é relacionado a empresas recém-criadas, normalmente voltadas para atividades inovadoras no mercado. O relatório destaca, ainda, a realização de eventos que contribuem para a difusão da cultura no município. Nele, foram listadas mais de 15 ações realizadas em 2018, dentre elas, o “Hackathon – JF Inteligente”, promovido pelo Sebrae.
No documento, também foram citadas as principais estruturas de suporte do modelo em Juiz de Fora. Foram considerados cinco espaços de trabalho (Multispaço; 3255; Complexo; Ofice360 e Mosaico), uma incubadora (Critt/UFJF), uma aceleradora (Cohub) e oito estruturas de formação (UFJF; CES; Granbery; Machado Sobrinho; Vianna Júnior; Universo; Estácio e IF – Juiz de Fora).
Além disso, a pesquisa celebrou cases de sucesso, destacando as startups locais que levantaram capital e possuem grande força de trabalho e presença no mercado: Alakarte; Guiando; HiDoctor; iPixel; Novaprolink; ProDoctor; Qranio; SemSenha; Handcom; E-auditoria; Brazip; Nova Prolink e SmartNX. As informações foram repassadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.