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Pesquisadores, empresários e produtores debatem importância da macaúba

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Com a participação de especialistas, empresários, pesquisadores e produtores rurais da região, o workshop sobre a cultura da macaúba, palmeira nativa do Cerrado e Mata Atlântica, debateu, na tarde desta quinta-feira (27), na sede da Embrapa Gado de Leite, como dar continuidade ao projeto de tornar Juiz de Fora uma âncora na produção da palmeira, que apresenta uma elevada produtividade na fabricação de óleos e biomassa proteica e se apresenta como uma alternativa em processos de reflorestamentos, compensações, recuperação de áreas degradadas e aumento da recarga hídrica de mananciais e cursos-d’água, garantindo, ao mesmo tempo, a recuperação ambiental e o aumento da renda média das propriedades rurais.

De acordo com o coordenador de projetos da Prefeitura de Juiz de Fora e pesquisador do tema há 15 anos, Jakson Fernandes, em um primeiro momento, a preocupação dos participantes foi com relação ao desenvolvimento da região, nas áreas ambientais, sociais e econômicas, pois Juiz de Fora já tem um projeto em andamento, que é o produtor de águas e, pela intenção do Governo do Estado, transformar Minas Gerais num grande centro produtor da cultura. Ainda segundo Jakson, pelo potencial sustentável da macaúba, a região pode ser habilitada para receber recursos do Fundo do Clima.

“Em Marrakesh, foi estabelecido um aporte dos signatários da carta, recursos da ordem de 100 bilhões de dólares por ano, para serem aplicados em projetos que têm características que nós estamos trabalhando aqui, de promover os desenvolvimentos sociais, ambientais e econômicos.” Jakson considera a vinda do representante da UbraBio/Gol linhas aéreas para participar do evento em Juiz de Fora de grande importância, pois demonstrou muito interesse na macaúba.

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O presidente da Curcas Diesel Brasil, Mike Lu, falou durante o evento sobre a Plataforma Brasileira de Bioquerosene e combustíveis Renováveis. Ainda de acordo com Mike Lu, a Agência Internacional da Aviação Civil(ICAL)ligada à ONU, aprovou um automandato para que as companhias aéreas colocassem bioquerosene nos seus voos internacionais voluntariamente de 2021 a 2026, mas, a partir de 2027, o uso do bioquerosene será obrigatório.

“Não tem escapatória. As companhias aéreas têm de se preparar para colocar bioquerosene nas suas asas, o que pode alavancar a produção desses produtos de energia limpa, como é o caso da macaúba”, finaliza.

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