Apesar de o mês de agosto ter sido positivo para a geração de emprego, em setembro a cidade voltou a demitir mais do que contratar, resultando no fechamento de 176 vagas formais. Em relação ao mesmo mês de 2015, houve melhora no cenário. Na época, o saldo era negativo em 357 oportunidades. No ano, são menos 2.108 empregos celetistas. Em doze meses, a perda é ainda maior e chega a 3.258 oportunidades. Este ano, em apenas dois meses o estoque foi positivo: abril (217) e agosto (236).
Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor de serviços assumiu a liderança dos cortes (-80), seguido por construção civil (-70) e comércio (-48). A indústria da transformação conseguiu apresentar desempenho positivo, com a criação de 20 vagas formais. A expectativa agora é que, a exemplo do verificado no país, o comércio também reverta o quadro, de olho no início do período de contratação temporária para o final do ano. Os impactos no Caged devem ser percebidos a partir de outubro. No ano, o setor segue no topo da lista dos que mais cortaram pessoal, com menos 1.042 empregos com carteira assinada.
No país
Um total de 39.282 vagas formais foram fechadas no país em setembro, também com desaceleração ante o mesmo mês de 2015, quando foram fechados 95.602 postos celetistas. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 683.597 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, já são 1,599 milhão de postos de trabalho suprimidos. Minas Gerais está entre os estados que tiveram as perdas mais significativas (-16.238 postos), assim como Rio de Janeiro (-23.521 vagas) e São Paulo (- 21.853 postos) em setembro.