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Unidades dos Correios anunciam greve na véspera da Black Friday

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A nota fiscal ou a declaração de conteúdo deve ser afixada na parte externa da embalagem da encomenda. Recomenda-se a utilização de envelope plástico transparente para o acondicionamento do documento. (Foto: Divulgação/Correios)

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Às vésperas da Black Friday, cinco organizações sindicais representantes dos Correios podem aderir a uma greve. O chamado partiu da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e prevê paralisação com início nesta quinta-feira (23), um dos períodos do ano em que o serviço é mais demandado.

São filiados à federação o sindicato que representa as cidades de São Paulo e região de Sorocaba, o representante das cidades de Bauru, Araçatuba, Botucatu, Presidente Prudente e região, o da cidade do Rio de Janeiro, e o dos estados do Maranhão e Tocantins.

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Conforme o órgão responsável pelo estado de Minas Gerais, o Sintect-MG, o chamado de greve não deve ser atendido pela unidade, já que ela não faz parte da federação. Com isso, o efetivo dos Correios segue atuando plenamente, sem irregularidades no serviço ofertado às cidades mineiras.

O mesmo foi confirmado pela entidade representante de Juiz de Fora (Sintect/JFA). Procurado, o órgão afirmou que todo o efetivo de trabalhadores está nas ruas. De acordo com a unidade, os impactos – se ocorrerem – devem ser mínimos, caso a greve atinja alguma unidade de triagem, o que pode atrasar a entrega dos produtos.

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No entanto, o sindicato estadual não projeta atrasos na entrega dos produtos comprados na Black Friday. Segundo o órgão, a adesão não será em massa, por isso o impacto será mínimo.

Entenda a greve dos Correios

De acordo com a Findect, em comunicado à imprensa, a greve terá início na quinta-feira (23), véspera da Black Friday, em resposta à “persistente recusa da direção dos Correios em resolver 26 questões identificadas antes da assinatura do acordo coletivo”.

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Nesta quarta (22), estariam sendo realizadas assembleias com as unidades filiadas para deliberação da paralisação. Uma das principais reivindicações é a incorporação de R$ 250 no salário-base. A proposta é que o pagamento desse montante seja em “steps”, ou passos, o que, segundo a Federação, não apresentaria benefícios concretos e colocaria em risco à estabilidade financeira da categoria. “Esta greve não se limita à correção de inconsistências do acordo coletivo, mas busca reivindicar direitos e dignidade para os trabalhadores”, finaliza a categoria.

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