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JF tem pior fevereiro da série histórica

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No quesito empregabilidade, Juiz de Fora teve o pior fevereiro da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com a extinção de 337 postos formais no mês. O número é resultado de 4.360 admissões contra 4.697 dispensas realizadas no mês. Em fevereiro de 2015, a cidade trilhou caminho inverso, apresentando saldo positivo de 319 vagas. No ano, já são menos 1.114 empregos com carteira assinada na cidade.

O balanço divulgado nesta terça (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) demonstra que os setores de comércio e serviços continuam sendo os principais responsáveis pelo desempenho negativo, com saldos de -315 e -163 vagas, respectivamente. A indústria de transformação apresentou reação e fechou o mês com mais contratações do que demissões, resultando na criação de 164 oportunidades no mercado formal. Apesar de representar melhora ante janeiro, quando o resultado foi negativo (-168), ainda está aquém na comparação com o estoque de fevereiro de 2015 (239).

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Com este desempenho, Juiz de Fora ficou na sexta pior posição do estado (105º), só perdendo para Ipatinga (-342), Governador Valadares (-423), Uberlândia (-495), Contagem (-808) e Belo Horizonte (-4.144). No estado, foram fechados 3.309 empregos celetistas, equivalentes à retração de 0,08% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. A perda decorreu, principalmente, da retração do emprego no comércio (-6.917 postos), cujo saldo superou a expansão do emprego no setor da indústria de transformação (2.849 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos dois primeiros meses do ano, houve decréscimo de 19.636 postos (-0,48%).

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No país, o agravamento da crise econômica fez fevereiro registrar a maior queda do emprego formal em 25 anos, com o fechamento de 104.582 postos de trabalho no mês. O número é o maior para fevereiro desde 1992, quando começou a pesquisa. Apenas nos últimos 12 meses, o país eliminou 1.706.985 postos de trabalho, o que equivale à diminuição de 4,14% no contingente de empregados com carteira assinada no país.

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