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Policiais civis estão de braços cruzados por 24 horas

Foto: Marcelo Ribeiro
Foto: Marcelo Ribeiro
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Os policiais civis de Juiz de Fora cruzaram os braços nesta quarta-feira (21), interrompendo o atendimento ao público na 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. Apenas casos de flagrante estão sendo recebidos. O movimento segue a mobilização nacional convocada pela Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol), que teme a inviabilidade da concessão de reajustes salariais e a abertura de novos concursos públicos em decorrência de propostas que tramitam no Congresso. Segundo o diretor regional do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol Zona da Mata), Marcelo Armstrong, todos os serviços estão paralisados, inclusive as vistorias de veículos, que devem ser reagendadas.

“Juiz de Fora aderiu cem por cento. Paramos às 8h e só retornaremos às 8h de amanhã. Outras cidades da Zona da Mata e Vertentes, como Leopoldina, Muriaé, Ubá e Barbacena, também estão paradas”, informou Armstrong. A categoria vai contra à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que congela por 20 anos todos os gastos primários, de onde saem os recursos para a folha de pagamento dos servidores públicos. Os policiais também questionam o Projeto de Lei da Câmara (PLC-Complementar) 54/2016, que limita o crescimento anual das despesas primárias correntes, incluindo a folha de pagamento, à variação da inflação medida pelo IPCA.

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“Essas medidas limitam os investimentos e vão sucatear ainda mais os serviços públicos”, disse o diretor regional do Sindpol. “A Cobrapol vai se reunir na semana que vem, e pode ser deliberada greve por tempo indeterminado”, anunciou Armstrong.

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