A greve dos bancários completou 15 dias ontem sem expectativas de quando irá acabar. Sem data prevista para uma nova rodada de negociações entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o movimento segue com a interrupção das atividades de agências bancárias em todo o país. Em Juiz de Fora, os trabalhadores realizam assembleia hoje para análise do balanço parcial da mobilização.
No décimo quinto dia de greve, 56 agências bancárias foram paralisadas nas regiões da Zona da Mata e Sul de Minas. Deste total, 36 estão localizadas em Juiz de Fora, sendo 15 dos bancos privados Santander, Bradesco e Itaú, e 21 dos bancos públicos, Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,57%, sendo 5% de aumento real e 9,57% de correção inflacionária, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90 e piso salarial de R$ 3.940,24. A Fenaban mantém a proposta de reajuste de 7% e abono de R$ 3.300. A última greve dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias.