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PJF homologa resultado final para Fiscal de Posturas com 380 aprovados

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A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) publicou a homologação do resultado final do concurso público para o cargo de Fiscal de Posturas Municipais, no “Atos do Governo”, Diário Oficial do Município, na manhã deste sábado (21). O edital de homologação do resultado final e classificação do concurso público aberto pelo Edital 03/2016 informa que o resultado divulgado no último dia 24 de março pela Prefeitura será mantido. Segundo a PJF, 380 pessoas foram aprovadas e devem aguardar o início das nomeações, conforme critérios estabelecidos no item 22 do edital de abertura.

O documento, assinado pelo prefeito Antônio Almas (PSDB), informa que a homologação ocorre “após análise dos recursos impetrados contra o resultado e classificação dos candidatos” divulgado em 24 de março pela PJF e em 26 de março pela organizadora, no site www.aocp.com.br. A orientação é que os candidatos que impetraram recursos consultem resposta individual no site da AOCP. Ainda conforme o documento, as respostas ficarão disponíveis no endereço eletrônico por dez dias, a contar desta sexta-feira (20). O edital tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

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Polêmicas

A homologação pode encerrar polêmica relacionada ao certame, que recebeu críticas e questionamentos sobre possíveis irregularidades. O concurso, que oferece quatro vagas com salário de R$ 1.348,13 mais produtividade fiscal, teve início no dia 28 de agosto de 2016, quando foram realizadas as provas objetivas. Em seguida, os candidatos passaram pelas provas discursivas, avaliação de aptidão física e exame psicotécnico. Esta etapa foi realizada no dia 26 de março de 2017. A partir de então, o processo ficou estagnado por cerca de seis meses, levando candidatos a solicitarem apoio dos vereadores da Câmara Municipal para cobrar explicações sobre a demora para divulgação da classificação.

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O concurso foi retomado em outubro do ano passado, com a divulgação dos candidatos aprovados no exame psicotécnico. No entanto, supostas irregularidades levaram os candidatos a acionarem o Ministério Público. As suspeitas eram de que a condução dos testes não teria sido feita de forma isonômica e também giravam em torno do alto índice de reprovação, de 40%. Os candidatos também questionaram laudo emitido no dia 31 de abril, data que não existe, e eliminações com base em exigências feitas no dia da realização do exame psicotécnico que não constavam no edital. Após cerca de um mês, a Justiça determinou que 29 candidatos fossem reintegrados ao concurso e, em acato à decisão, a PJF os convocou para a quinta e última fase, realizada por avaliação de títulos.

 

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