Vinte e cinco municípios concentraram 34,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023, de acordo com a publicação “PIB dos municípios 2022–2023”, divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na lista, apenas duas cidades mineiras aparecem: Belo Horizonte, na quinta colocação, e Contagem, na 21ª posição.
O estudo foi realizado em parceria com órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Cidades que lideram a economia nacional
As três primeiras posições do ranking seguem ocupadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Segundo o IBGE, essas cidades permanecem no topo desde o início da série histórica, em 2002, embora venham perdendo participação relativa ao longo dos anos.
O levantamento aponta que, além das três líderes, o grupo das 25 cidades com maior PIB reúne capitais e municípios de forte peso econômico regional.
Veja os municípios que mais concentram o PIB do país:
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São Paulo (SP)
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Rio de Janeiro (RJ)
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Brasília (DF)
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Porto Alegre (RS)
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Belo Horizonte (MG)
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Curitiba (PR)
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Manaus (AM)
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Campinas (SP)
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Guarulhos (SP)
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Osasco (SP)
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São Bernardo do Campo (SP)
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São José dos Campos (SP)
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Barueri (SP)
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Sorocaba (SP)
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Jundiaí (SP)
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Santos (SP)
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Duque de Caxias (RJ)
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Niterói (RJ)
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Maricá (RJ)
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Campos dos Goytacazes (RJ)
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Contagem (MG)
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Goiânia (GO)
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Salvador (BA)
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Fortaleza (CE)
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Recife (PE)
(Lista conforme recorte dos municípios com maior participação no PIB nacional, segundo o IBGE.)
Capitais ganham fôlego com o setor de serviços
Em 2023, as capitais responderam por 28,3% do PIB brasileiro, enquanto os municípios não capitais concentraram 71,7%. O desempenho do setor de serviços foi decisivo para ampliar a participação das capitais na economia.
São Paulo registrou o maior crescimento, com aumento de 0,4 ponto percentual, alcançando 9,7% do PIB nacional. Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro avançaram 0,1 ponto percentual cada. Belo Horizonte manteve variação próxima de 0,1 ponto percentual e seguiu entre as capitais de maior peso econômico.
Petróleo influencia perdas e ganhos no ranking
Entre os 30 municípios que mais perderam participação no PIB, sete tiveram queda associada à extração de petróleo, incluindo Maricá, Niterói, Saquarema, Ilhabela e Campos dos Goytacazes. Outros nove municípios com predominância da indústria de transformação também apresentaram retração.
Apesar disso, as seis cidades com maior PIB per capita do país têm economia ligada à extração e ao refino de petróleo. De acordo com o IBGE, a entrada em operação de novos campos em 2023 beneficiou municípios específicos, mesmo com a perda de participação do setor no cenário nacional.
PIB per capita escancara desigualdades
Saquarema (RJ) liderou o PIB per capita em 2023, com R$ 722,4 mil por habitante. Entre as capitais, Brasília (DF) apresentou o maior valor, com R$ 129,8 mil, número 2,41 vezes superior à média nacional, de R$ 53,9 mil.
Na outra ponta, Manari (PE) teve o menor PIB per capita do país, com R$ 7.201,70. Quatro dos cinco piores resultados ficaram no Maranhão: Nina Rodrigues, Matões do Norte, Cajapió e São João Batista.
*Texto com informações da Agência Brasil, reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe.
Resumo do texto gerado por IA
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Vinte e cinco municípios responderam por 34,2% do PIB do Brasil em 2023.
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São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília seguem no topo do ranking econômico.
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Cem cidades concentram mais da metade da economia brasileira.
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Municípios ligados ao petróleo lideram o PIB per capita, apesar da queda do setor.

