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À espera da compra de última hora

na loja tsunami circulacao e de cerca de 300 clientes por dia

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Na loja Tsunami, circulação é de  cerca de 300 clientes por dia
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Na loja Tsunami, circulação é de cerca de 300 clientes por dia

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A liberação da segunda parcela do 13º salário a trabalhadores celetistas intensificou o movimento nas ruas, mas, pelo menos até ontem, ainda não havia se revertido em vendas na proporção esperada pelo comércio popular. Apesar de as ruas estarem cheias, eram poucas as lojas concorridas. No segmento, a avaliação é que o faturamento ainda está aquém do esperado a cinco dias para a principal data do varejo.

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Apesar de a loja estar lotada, com circulação média de 300 clientes por dia, este não é o melhor Natal da Tsunami em Juiz de Fora. Ainda assim, o movimento é considerado muito bom pela gerente Bárbara Lis. Na sua opinião, os produtos com preços acessíveis, a divulgação da marca nas redes sociais e a liberação da última parcela da gratificação natalina contribuem para atrair clientela. Para a gerente, a tendência é que a procura cresça ainda mais com a proximidade da data.

O proprietário da Líder Cel, Alessander Maciel, comenta que o movimento ontem melhorou um pouco, mas ainda está abaixo do esperado. As expectativas dele estão concentradas nas vésperas da data, especialmente a partir de segunda-feira. Pelas contas de Alessander, os produtos comercializados são até 20% mais baratos por se tratar de uma loja popular. A diferença, diz, é possível pelo fato de pagar aluguel menor e necessitar de menos mão de obra para a manutenção do negócio.

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Segundo o gerente do Free Shopping da Marechal, Wilson Júnior, o pagamento da segunda parcela não impactou a demanda ontem, mas a expectativa é que aconteça a partir de hoje. O empreendimento reúne 36 lojistas que comercializam produtos populares e atrai cerca de três mil pessoas por dia, calcula. Apesar de a circulação de consumidores ter aumentado para cerca de cinco mil por dia, Júnior comenta que as vendas propriamente ditas não têm acompanhado esse percentual. “Esse ano tem sido complicado, mas temos esperança de melhoria, mesmo sabendo que este Natal não vai superar o do ano passado”, avalia.

A ambulante Maria Joana da Silva também não está satisfeita com a procura. “O movimento está fraco”, diz. As vendas, segundo ela, têm acontecido, mas não na proporção esperada a poucos dias para o Natal. A aposta, mais uma vez, é no consumidor de última hora. “Este ano está muito devagar, não está igual a 2013.”

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Com a segunda parcela do 13º no bolso, as amigas Miriam Santos e Maria Célia Dias iniciaram as compras de Natal ontem. Juntas, pretendem levar cerca de dez presentes para a casa. Na avaliação de Maria Célia, comprando nas lojas populares é possível economizar entre 15% e 20% em cada presente, o que representa, além de economia no bolso, possibilidade de aumentar o número de contemplados. Ela adverte, no entanto, que no comércio popular também há variação de preços, exigindo pesquisa por parte do consumidor.

A lista da dona de casa Tereza Marina da Silva é um pouco menor. Ela pretende presentear oito familiares e começou a procurar as melhores opções para cada um. Tereza pretende finalizar as compras até terça-feira, sempre em lojas populares. A dona de casa destaca a variedade existente no segmento e a economia que, no final das contas, deve chegar a 30% no seu orçamento, avalia. “Quero que sobre dinheiro para comprar um presente para mim”, brinca.

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