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Comércio de Juiz de Fora aposta no Natal para equilibrar contas

rua halfeld coronavirus by fernando
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Em um ano totalmente atípico para o comércio de Juiz de Fora, com o fechamento compulsório de grande parte das lojas por cerca de quatro meses em decorrência da pandemia, dezembro é visto como um mês promissor. “Vamos tentar tirar um pouco dessa diferença, porque muitos empresários se endividaram para manter seus negócios e os funcionários. Esperamos que o faturamento seja, ao menos, condizente para equilibrar as contas”, projeta o presidente do Sindicato do Comércio (Sindicomércio-JF), Emerson Beloti.

Segundo ele, não deve ocorrer crescimento nas vendas de Natal este ano, exatamente por conta das dificuldades surgidas com a disseminação do coronavirus, mas a expectativa é de também não haver perdas significativas na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Uma aposta é no aumento dos negócios no horário estendido. Neste sábado (19), as lojas de rua ficam abertas até as 17h e, no domingo (20), funcionam das 10h às 16h. De segunda (21) até quarta-feira (23), os consumidores de última hora poderão fazer suas compras das 9h às 20h. Já na véspera do Natal, os estabelecimentos fecharão suas portas às 18h.

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Os shoppings, por sua vez, não contam com programação estendida este ano e seguem os horários determinados pelo programa estadual Minas Consciente: neste sábado, funcionam das 10h às 22h, domingo, das 13h às 21h, e, de segunda a quarta-feira, das 11h às 22h. As praças de alimentação, no entanto, estarão sempre abertas a partir das 11h. No dia 24, as atividades serão encerradas às 18h.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/JF), Marcos Casarin, também acredita que o Natal possa dar um alívio para os comerciantes. “Tivemos um ano totalmente atípico,  com muitos fechamentos de lojas e demissões. O comércio está fazendo o máximo que pode para que as vendas sejam, ao menos, iguais às do ano passado. É uma época em que as pessoas querem presentear.”

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Segundo ele, a campanha de conscientização “Juiz de Fora não pode parar”, criada por lideranças do setor em contrapartida à permanência das atividades neste fim de ano, incentivando a população sobre os cuidados necessários para evitar a transmissão da Covid-19, tem surtido efeito.

“Todo mundo tem que respeitar. Mesmo quem estiver andando na rua tem que usar máscara. O comerciante sabe que ninguém vai querer entrar em uma loja lotada, que não seguir o protocolo.” Ainda conforme Casarin, mesmo diante de todas as restrições que o momento exige, o comércio está conseguindo movimento. “O horário estendido vai ajudar muito a distribuir (os consumidores), para que não haja aglomeração.”

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O presidente da CDL diz que a expectativa, como em todos os anos, é de crescimento nas vendas de última hora. Na opinião dele, apesar do aumento considerável da adesão às compras on-line por causa da pandemia, muitos consumidores ainda optam pela escolha dos presentes de forma presencial, ainda mais quando se trata das “lembrancinhas”. Além disso, ele lembra, uma grande parcela da população ainda não é digitalizada ou não tem poder aquisitivo para arcar com a modalidade tecnológica.

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