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Comércio dá fôlego a JF

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As contratações temporárias para o final do ano no comércio foram responsáveis pela recuperação do saldo de empregos em Juiz de Fora. Em novembro, foram criadas 717 vagas formais, 11% a mais do que o verificado no mesmo mês de 2013 (645). Apesar de ter revertido o cenário negativo verificado em outubro (-100), no acumulado do ano (1.037) apresenta queda de 60,7% ante igual período do ano anterior (2.642).

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que o comércio saiu de um estoque de 43 empregos formais em outubro para 559 em novembro. O número é um pouco superior (7,7%) ao verificado no penúltimo mês de 2013 (519). A estimativa inicial do Sindicato do Comércio (Sindicomércio) era atingir a marca de mil contratações temporárias neste final de ano em Juiz de Fora.

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O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcos Tadeu Casarim, considerou bom o resultado do comércio no Caged. Para ele, mesmo em um ano atípico, a iniciativa de o empresariado manter as contratações temporárias é um bom indicativo para o setor. Conforme Casarim, há demanda que justifique o reforço nas equipes para o Natal, e os lojistas sabem disso. Na sua análise, os meses de outubro e novembro são os mais intensivos nesta mão de obra. Ele não acredita que dezembro apresente o mesmo resultado.

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Dentre os demais setores econômicos mapeados, serviços apresentou o segundo melhor resultado no mês (321). Construção civil e indústria da transformação mais demitiram do que contrataram, resultando em saldo negativo de (-92) e (-89), respectivamente. No ano, comércio assume a liderança na criação dos empregos formais (324), serviço ocupa o segundo lugar (276), construção civil está em terceiro (201) e indústria da transformação (166), em quarto.

No país

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O Brasil gerou 8.381 empregos com carteira assinada em novembro, queda de 88% em relação ao registrado em novembro de 2013 (69.361). No acumulado do ano, o saldo é positivo, com 938.043 postos, o menor número para o acumulado do ano desde 2003. O MTE informou que o desempenho negativo do mercado de trabalho formal em novembro foi puxado pela construção civil, que reduziu 48.894 postos de trabalho e registrou a maior queda, seguida da indústria de transformação (-43.700) e da agricultura (-32.127). O comércio criou 105.043 empregos, e serviços, 29.526, segundo informações da Agência Brasil.

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