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Mercedes produz cabinas em JF

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A Mercedes-Benz dá os primeiros passos para iniciar a produção de cabinas em larga escala em Juiz de Fora. Apesar de a produção ainda ser inicial e não ter sido quantificada, nem pelo Sindicato dos Metalúrgicos nem pela própria montadora, é o começo da concretização da estratégia da empresa para a cidade. A meta é que a unidade local concentre a montagem de cabinas e a pintura de todos os veículos comerciais produzidos pela montadora. Segundo assessoria da Mercedes, a transferência da produção de cabinas está acontecendo de forma gradativa desde o início do ano. “Quando o processo for totalmente finalizado, passaremos mais informações.”

Apesar de a transferência da produção do Acello para São Bernardo do Campo ter sido prevista para setembro, o modelo segue na cidade. A mudança de fabricação de caminhões de Juiz de Fora para a unidade paulista foi anunciada oficialmente há dois anos, com o objetivo de “aumentar a competitividade, a flexibilidade e a sinergia” entre as fábricas e utilizá-las de “forma mais eficiente”. Conforme a Mercedes, o processo já está acontecendo e deve ser finalizado ainda este ano.

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O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, João César da Silva, afirma que a produção das cabinas já começou, mas deve ganhar corpo em 2017. A expectativa é que a empresa feche o ano produzindo cerca de mil veículos Actros e 3.452 Acellos. Para o presidente, a atividade na fábrica endossa a expectativa que o novo projeto absorva, em sua totalidade, a mão de obra disponível. A Mercedes trabalharia com a estimativa de 70 excedentes na fábrica juiz-forana, mas o Sindicato dos Metalúrgicos não concorda com este número.

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Hoje a planta local conta com cerca de 750 funcionários diretos. O acordo de garantia de emprego, em vigor há um ano, venceu em junho e não foi renovado. A expectativa é que a negociação sobre a renovação – ou não – aconteça nas próximas semanas. A montadora, no entanto, teria se comprometido a não realizar demissões neste período. Sob a manutenção dos postos, a empresa afirma que mantém diálogo constante com colaboradores e representantes para questões relacionadas ao gerenciamento de pessoas.

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