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Greve do IMA afeta inspeção na região

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Atualizada às 18h42

Em greve desde a última segunda-feira (17), servidores do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Juiz de Fora e região reforçam o movimento estadual, suspendendo parte das 58 atividades desenvolvidas pelo órgão, especialmente a defesa sanitária animal e vegetal e a certificação de produtos de origem agropecuária. Segundo o vice-presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários (Afa-MG), Luciano Puga, cerca de 50% do efetivo de fiscais está parado na região. Em Juiz de Fora, são 30 servidores atuando nos três escritórios no Centro, no Bairro Ladeira e na Ceasa. Os serviços e atividades essenciais estão mantidos nos limites acordados com o Governo de Minas.

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De acordo com Puga, a paralisação impacta diretamente na fiscalização de produtos de origem vegetal e animal, como gado, aves e suínos, além de frutas e hortaliças. “A greve abrange fiscais que atuam nas barreiras sanitárias do estado, como a de Matias Barbosa. Produtos que poderiam ser fiscalizados podem estar saindo sem controle. Alguns matadouros já estão sem os médicos veterinários para a inspeção, e é grande o risco de se adquirir produtos com a certificação”, alerta. Segundo o fiscal, a emissão de documentos também está comprometida.

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A greve dos servidores teve início após a falta de uma resposta do Governo de Minas nas negociações que ocorrem desde abril. Em documento entregue ao Executivo, pedem pela aprovação de um plano de carreira e cumprimento do piso nacional, reajuste imediato de gratificações de escolaridade e desempenho, além da incorporação da gratificação por fiscalização aos vencimentos. Os fiscais em greve se reúnem ao movimento estadual nesta quarta-feira em um ato na Assembleia Legislativa e, na quinta, estarão no Parque Halfeld, às 9h, para panfletagem e distribuição de queijo com a inspeção sanitária, informando à população sobre o movimento.

Em nota, o IMA informa que somente uma pequena parcela dos fiscais agropecuários e assistentes entraram em greve, e que o funcionamento está garantido em todo o estado. Segundo o Instituto, a reivindicação de reajuste da Gratificação de Escolaridade, Desempenho e Produtividade Individual e Institucional (Gedima), aos moldes do que foi concedido aos servidores do Meio Ambiente, foi prontamente atendida pelo Governo, sendo uma parcela em outubro de 2015 e a outra em janeiro de 2016. O órgão explica, ainda, que o impacto do reajuste na folha do IMA representa 17% de ganho médio salarial. Além disso, também foi revista e autorizada a promoção na carreira e a promoção por escolaridade adicional a que fazem jus todos os servidores do IMA. Houve, também, o recálculo da Gedima semestral.

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