Apesar de ter apresentado crescimento de 5,7% em julho em relação ao mês anterior, o faturamento real da indústria na Zona da Mata tem recuo de 15,1% nos sete primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2015. No acumulado dos 12 meses, a retração chega a 17,3%.
Os dados da Pesquisa Indicadores Industriais (Index), elaborada pela Fiemg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontam, ainda, que a massa salarial real apresentou crescimento de 6%, assim como as horas trabalhadas na produção, cuja alta foi de 1,6% no acumulado do ano. O emprego manteve a tendência de queda, na casa dos 4%. A utilização da capacidade instalada também caiu, de 88,2% para 87,1% entre janeiro e julho de 2015 e 2016.
Dentre os setores produtivos mapeados, o setor de alimentos foi o que apresentou menor queda no faturamento real (-1,9%), seguida por têxteis (-6,2%) e celulose e papel (-9,2%). Conforme a assessoria econômica da Fiemg, apesar do recuo verificado em quase todas as variáveis da indústria regional, a avaliação é que as quedas acumuladas durante o ano e nos últimos 12 meses têm perdido intensidade. “O fato de o segundo semestre do ano ser mais aquecido para a indústria pode amenizar os resultados negativos até o final de 2016”, aposta o setor.