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Empresária local aborda os desafios e o panorama do mercado de línguas

Deise Grossi Wizard foto Nathalia Amancio
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Nesta terça-feira (14), Deise Grossi, empresária e proprietária de duas sedes da Wizard Idiomas, concedeu entrevista exclusiva para Marcelo Juliani, na Rádio Transamérica Juiz de Fora, dando continuidade à série especial dedicada ao mês da mulher. Ela falou sobre o panorama do mercado em que atua, a importância de saber inglês no Brasil e também sobre o início de sua trajetória.

Foto: Nathália Amancio

A proprietária da Wizard Idiomas no Alto dos Passos, em Juiz de Fora, e também de uma sede de Três Rios, conta que começou a empreender enquanto era professora de inglês. Ela percebeu que poderia tentar ter a sua própria escola de línguas, e foi a uma feira de franquias para saber mais sobre o assunto. Foi justamente lá que conheceu a empresa em que hoje trabalha. “Resolvi dar um primeiro salto e montei uma pequena escola, com três salas de aulas, e lá começou a nossa história”, conta. Essa escola é justamente a de Três Rios, que atualmente cresceu muito. Ela conta que, atualmente, a escola tem 420m² e quase 800 alunos. “Três Rios tem cerca de 89 mil habitantes, então temos quase 1% da população de alunos. É o sonho de todo empreendedor”, diz.

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Ela enxerga que, devido às necessidades que o mercado de trabalho apresenta, é cada vez mais importante que a população aprenda a falar esse idioma. Para ela, enquanto proprietária de uma escola de línguas, isso também significa uma oportunidade de trazer cada vez mais alunos interessados. “Só 2% da população brasileira hoje são fluentes em inglês. O mercado das escolas de língua é fantástico, tem muito a ser explorado”, afirma.

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Ao ser questionada sobre o principal desafio de empreender no Brasil, ela acredita serem as “taxações imensas e a falta de políticas fiscais de incentivo”. Em relação à concorrência, ela não tem medo – enxerga que a empresa, ao trabalhar com uma metodologia única e exclusiva, o Interactive, e também ao investir na inserção de tecnologias nas aulas, consegue ser “líder no mercado”.

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Para mulheres que, assim como ela, desejam empreender, o que Deise indica é ter uma audição seletiva para o que é construtivo. “Só escute aquilo que você achar que é bacana pra você. Pra falar que não vai dar certo, tem um milhão de pessoas pra dizer”, aconselha. Além disso, a empresária recomenda que todas comecem a partir de algo pequeno para depois crescerem, e também reforça a importância de a mulher acreditar em si mesma durante todo o processo.

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