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Sindicato teme por empregos no HSBC em JF

unica unidade do banco no municipio possui 25 funcionarios

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Única unidade do banco no município possui 25 funcionários
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Única unidade do banco no município possui 25 funcionários

O Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora está preocupado com o destino dos cerca de 25 funcionários da única agência do banco HSBC em operação na cidade. Ontem pela manhã, a holding britânica anunciou, oficialmente, que pretende vender a sua filial de varejo no país. O plano de reestruturação deve suprimir cerca de 50 mil empregos em todo mundo, dos quais 25 mil com o fim das operações na Turquia e no Brasil, divulgou a Agência Brasil. O grupo emprega um total 266 mil pessoas.

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Conforme o secretário geral do Sindicato dos Bancários, Carlos Alberto Nunes, a preocupação é com possíveis demissões, já que o histórico de fusões entre instituições bancárias não garante a manutenção dos postos de trabalho. “A situação é preocupante. São famílias que não sabem como o processo vai se dar.” A intenção, diz, é negociar, ao máximo, garantias a esses trabalhadores.

O HSBC Brasil, por meio de comunicado, afirmou que está em processo de venda e não de encerramento das atividades no país. A informação é que o banco está empenhado em garantir “uma transição suave e coordenada para um potencial comprador”. “O banco segue operando normalmente e, mesmo após a venda, seguirá prestando serviços aos seus clientes.” No Brasil, serão mantidos apenas clientes corporativos de grande porte em suas necessidades internacionais. As mudanças são uma tentativa da empresa de reduzir os custos em US$ 5 bilhões.

No país, o HSBC possui dez milhões de clientes, atendidos por uma rede de 853 agências. A instituição financeira é a sexta maior em ativos e emprega mais de 20 mil funcionários. Tem ainda a Losango, que financia compras na agência de turismo CVC e nas lojas Hering e Colombo. O anúncio de venda ocorre após o escândalos conhecido por Swissleak, envolvendo sua filial suíça, na qual o banco é suspeito de ter ajudado clientes, entre eles brasileiros, a sonegar impostos.

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Sem prejuízo

A Proteste alerta que o correntista não pode ser prejudicado com a saída da instituição do mercado. “Como haverá um período de adaptação, por ora, o cliente continuará a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços. Mas esse pode ser o momento de avaliar se não é o caso de mudar de banco, sem esperar que ele seja vendido”, orienta.

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Segundo o órgão de defesa do consumidor, em casos semelhantes, como a fusão do Itaú e do Unibanco e a aquisição do Banco Real pelo Santander, não houve prejuízos “significativos” para os consumidores. Caso o HSBC seja vendido, a orientação é que o cliente verifique se o serviço prestado pela nova instituição o atende. “É importante que o consumidor fique atento e procure o gerente para conversar, mesmo que as mudanças não sejam imediatas.” Em todo caso, a qualidade do serviço deve ser assegurada.

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