A negociação salarial entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e a ArcelorMittal segue em aberto. Após a reunião realizada nesta terça-feira (10), com intermédio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Belo Horizonte, as partes não chegaram a um acordo. Na última segunda-feira, a entidade emitiu comunicado à imprensa informando que caso o impasse continuasse, os trabalhadores entrariam em greve esta semana. A Tribuna tentou contato com o sindicato, mas não teve retorno das ligações para confirmar a situação.
O gerente de qualidade e recursos humanos da Arcelor, Ricardo Schmidt, disse que não teme a possibilidade de greve. “Temos um canal de comunicação aberto com nossos funcionários, que sabem exatamente das dificuldades do cenário econômico atual.” Ele reforçou que a empresa está aberta a continuar as negociações com a categoria. “Este sempre foi o nosso propósito. Não é momento para a greve, pois a paralisação não será boa para ninguém.”
Schmidt disse, ainda, que, ao contrário do que foi divulgado pelo Sindicato dos Metalúrgicos à imprensa, a última proposta realizada pela companhia foi de reajuste de 6,33%, abono de R$ 1.300 e antecipação da data base de dezembro para novembro. “Esta proposta foi feita na semana passada e ainda não foi colocada para votação.” Na pauta dos metalúrgicos estão 7,5% de reajuste, abono de R$ 1.300 e mudança da data base para outubro.