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Arcelor repassa eucalipto para VSC para tentar solução para 250 produtores

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A ArcelorMittal fechou a venda da madeira do Programa Produtor Florestal (PPF) para a empresa Vertical Sustentabilidade Comercial (VSC) na tentativa de solucionar a situação de 250 produtores rurais da região da Zona da Mata. Eles firmaram contratos de exclusividade como fornecedores de eucalipto para atender a demanda de biorredutor na usina da empresa. Em junho deste ano, a Tribuna publicou matéria mostrando que, por conta do descumprimento dos contratos, produtores amargavam prejuízos, estando impossibilitados de usarem parte das próprias terras.

A alternativa de negociar a venda da madeira foi comunicada na última terça-feira (8), em reunião com vereadores de Juiz de Fora. O impasse envolvendo a Arcelor e os produtores já havia sido tema de audiência pública na Câmara Municipal em julho, mas a empresa não havia comparecido ao encontro. Na ocasião, os parlamentares se comprometeram a agendar um encontro na sede da Arcelor para buscar soluções para o caso.

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No encontro, o presidente da VSC, Deodato Costa, adiantou que, em um prazo de cinco anos, todos os produtores irão receber os recursos pela venda da madeira de eucalipto. A ordem da compra foi estipulada de acordo com cronograma de colheita, conforme idade da floresta (ver quadro). A empresa se comprometeu a realizar 40 mil metros cúbicos por mês de corte e pagar R$ 18,75 por estere (pilha de madeira com um metro de comprimento, um de largura e um de altura com espaços vazios entre as peças). O valor será reajustado pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), de acordo com o andamento do cronograma estabelecido. O vereador Rodrigo Mattos (PSDB) disse que irá fiscalizar a empresa que a Arcelor contratou.”Ficaremos atentos a todas as questões visando resguardar os direitos dos produtores”.

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A Arcelor comunicou, por meio de nota, que “a empresa encontrou a solução que considera mais adequada para o momento, que evita o prejuízo ao produtor florestal e compensa em parte as perdas com o atraso da colheita”. Segundo a empresa, o produtor que assinar o novo aditivo receberá, ainda este ano, uma nova programação de corte e um adiantamento de 50% do valor a que tem direito.” A Tribuna tentou contato com a Cooperativa dos Produtores de Florestas Sustentáveis da Zona da Mata (Coopflos), mas não obteve retorno até o momento.

 

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