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Caminhoneiros em protesto interditam parcialmente a BR-040, em Simão Pereira

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Atualizada às 19h52

Em Simão Pereira, ato durou cerca de uma hora; carros de passeio seguiam normalmente pela rodovia (Foto: Leonardo Costa/09-11-15)

Um grupo de caminhoneiros realizou, no meio da tarde desta segunda-feira (9), um protesto na BR-040, interditando parcialmente os dois sentidos da rodovia na altura do km 807, em Simão Pereira.Os manifestantes ocuparam parte das pistas dos dois sentidos, determinando que outros caminhoneiros se unissem ao protesto. O ato durou cerca de uma hora, e os manifestantes não descartam novas paralisações até o final do dia. ‘

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Conforme a Concer, concessionária que administra o trecho entre Juiz de Fora e Rio de Janeiro, por volta das 16h30, cerca de cem caminhões participavam do protesto. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) calculou que os caminhões tomaram 1,5km da rodovia, nos dois sentidos. Os policiais acompanharam o ato e negociaram com os motoristas o fim da ocupação. De acordo com a concessionária, a manifestação não atrapalhou o fluxo de veículos de passeio.

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Balanço

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As manifestações acontecem ao todo o país. Conforme o último boletim divulgado pela PRF, às 19h30 havia quatro pontos de interdição nas estradas federais em Minas Gerais, todas com fechamento parcial das vias. As manifestações ocorrem na BR-040 em Conselheiro Lafaiete e na BR-381 em João Monlevade, Perdões e em Igarapé. Em todo o país, no mesmo horário, eram quase 50 pontos de manifestações em diversas rodovias federais. Ao longo do dia, os maiores focos dos protestos foram registrado nas estradas do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

Em Conselheiro Lafaiete, caminhoneiros estão reunidos desde a manhã desta segunda (Foto: Paulo Filgueira/Estado de Minas/ DA Press)

Reivindicação

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Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o Governo de Dilma Rousseff e pedem o afastamento da presidente. De acordo com o movimento, há manifestações em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Tocantins, Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e em Pernambuco.

Segundo um dos líderes do movimento no Rio Grande do Sul, Fábio Roque, o grupo não é ligado a sindicatos ou federações. “Somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do país, e isso só será feito a partir da deposição da [presidenta] Dilma, seja por renúncia ou por impeachment”, disse à Agência Brasil.

“Muitos caminhoneiros não estão na rodovia, mas parados em casa”, disse Roque. “Nossa preocupação é com o risco de pessoas contrárias ao nosso movimento usar de má fé e atentar contra a vida de pais de família”, acrescentou.

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Reação do Governo

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse que os caminhoneiros em greve não apresentaram uma pauta de reivindicações e que a paralisação tem como objetivo o desgaste político do Governo. Segundo ele, o Governo da presidente Dilma Rousseff respeita as manifestações e está aberto ao diálogo, mas não recebeu uma pauta para negociação.

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“No nosso entender, essa é uma greve que atinge pontualmente algumas regiões do país e, infelizmente, um movimento que tem se caracterizado com uma aspiração única de desgaste político do Governo. Se tivermos uma pauta de reivindicação, como tivemos em outros momentos, o Governo sempre estará aberto ao diálogo. Agora, uma greve que se caracteriza com o único objetivo de gerar desgaste ao Governo, ela vai de encontro aos interesses da sociedade brasileira”, disse Edinho Silva em entrevista no Palácio do Planalto.

 

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