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Sindicomércio torce para que movimento resulte em vendas

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Arrastando a sacola pelo meio da calçada, a pequena Maria Antônia, 2 anos, atraía olhares curiosos e não escondia a animação com a tarefa dada pela mãe, Alexandra Ribeiro, de escolher o presente para o Dia dos Pais. Como ela, dezenas de outras crianças foram ao Centro neste sábado (8), vasculharam gôndolas e ajudaram a escolher a lembrança para a data. Apesar de as lojas não estarem lotadas, a rua estava movimentada ontem pela manhã, enchendo de esperança quem atua no comércio juiz-forano. A estimativa do Sindicato do Comércio (Sindicomércio) é de vendas entre 4% e 6% maiores este ano, apesar do cenário econômico reconhecidamente adverso.

As lojas puderam funcionar em horário estendido (até as 18h), facilitando a vida de quem deixou as compras para a última hora. Mantendo a tradição, foram muitos, como o estudante Eduardo Felipe Oliveira Rodrigues, 5. Contando com ajuda dupla – da mãe Viviane Aparecida de Oliveira e da madrasta Patrícia Condé – ele revirou prateleiras até escolher uma camisa para o pai. A escolha, aliás, foi devidamente aprovada – e elogiada – pelas duas.

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A mãe de Maria Antônia se surpreendeu com a intensa movimentação de consumidores e, diante de tantos anúncios de promoção, estava disposta a percorrer vitrines em busca de um bom produto a um preço acessível. Pesquisa divulgada pela entidade patronal aponta que o tíquete médio, este ano, não deve superar R$ 100 em Juiz de Fora.

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O presidente do Sindicomércio, Emerson Beloti, deu uma circulada pela rua e considerou a movimentação intensa na manhã de sábado. A expectativa agora é saber se a procura pelo comércio de rua vai se configurar, de fato, em vendas no balcão das lojas. Segundo Beloti, o setor de vestuário, um dos mais demandados e um dos mais impactados pelo inverno atípico, pode ser beneficiado na data. “Vamos torcer”, convidou.

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