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Botijão de gás sobe mais uma vez em Juiz de Fora

gas marcelo
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O consumidor pode preparar o bolso, porque o preço do botijão de gás vai subir em Juiz de Fora. Começou a valer, nesta terça-feira (6), o aumento de 8,5% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo de uso residencial (GLP-P13) nas refinarias. O preço de venda, na média nacional, sem tributos, nas refinarias da companhia, será equivalente a R$ 25,07. Conforme a estatal, a alta acumulada é de R$ 0,69 ou 2,8% desde janeiro, quando o produto passou a sofrer reajustes trimestrais.

Antes do aumento, o preço médio do botijão de gás era de R$ 72,48 em Juiz de Fora, variando de R$ 63 a R$ 79, de acordo com a revenda escolhida. Caso o aumento seja integralmente repassado ao consumidor final, a média pode chegar a R$ 78,64, oscilando de R$ 68,35 a R$ 85,71. Os dados constam da última pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao período de 28 de outubro a 3 de novembro.

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Seguindo a metodologia em vigor, a Petrobras havia aplicado, este ano, duas reduções nos preços, em janeiro e abril, e uma elevação, em julho. O novo valor representa ajuste de 8,5%, ou R$ 1,97 em relação aos R$ 23,10 vigentes desde julho. A desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP foram os principais fatores para a alta. A referência continua a ser a média dos preços de propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%.

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Reajuste de 9%

O Sindigás, por meio de sua assessoria, informa que as empresas distribuidoras associadas foram comunicadas sobre o aumento pela Petrobras. Pelos cálculos da entidade, o reajuste oscilará entre 8,2% e 9%, de acordo com o polo de suprimento. Conforme o sindicato, o ajuste deixa o preço para as embalagens de até 13 quilos aproximadamente 29% abaixo do preço de paridade internacional.

Em contrapartida, a Petrobras anunciou queda no preço do GLP empresarial (para embalagens acima de 13kg), válido a partir de quarta-feira (7 de novembro), nas unidades da petroleira. Para o Sindigás, a redução será entre 5,2% e 5,9%, dependendo do polo de suprimento. Cálculos da entidade indicam que o valor do GLP empresarial, destinado aos setores do comércio e da indústria, ficará 44% mais caro do que o gás comercializado em embalagens de até 13kg. A entidade reforça que a falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir essa diferença de preços.

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