Após a adesão de Juiz de Fora ao Programa Minas Consciente, do Governo de Minas, que autorizou a reabertura de lojas de serviços essenciais localizadas em centros comerciais e shoppings na última quinta-feira (4), os shoppings da cidade programam a reabertura desses estabelecimentos a partir de segunda (8).
Quanto às galerias, na manhã deste sábado (6), o editor de fotografia da Tribuna de Minas, Fernando Priamo, circulou pela região central da cidade e flagrou que as principais encontravam-se fechadas.
Juiz de Fora encontra-se na onda verde do Minas Consciente, fato que permite apenas o funcionamento de atividades essenciais. Portanto, apenas lojas que prestam esse tipo de serviço podem ser reabertas no município e em horário reduzido, do meio-dia às 20h.
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Posicionamento dos shoppings
Procurados pela Tribuna, o Alameda, o Independência Shopping e o Shopping Jardim Norte informaram, por meio de uma nota conjunta, que estão se organizando para retomar as atividades das lojas que se enquadram na onda verde a partir dessa segunda-feira (8).
Nesse processo de reabertura, conforme informou a nota, diversas medidas estão sendo providenciadas para cumprir o objetivo com segurança a todas as pessoas, inclusive, mesmo no período em que as locais ficaram fechados, a rotina de limpeza e higienização dos espaços comuns foi mantida. Nos próximos dias, segundo as unidades comerciais, haverá uma grande operação de reforço, realizada por meio de empresas especializadas nesse tipo de serviço, com a utilização de produtos adequados aos cuidados recomendados para combate ao novo coronavírus.
Nas entradas dos estacionamentos do Independência Shopping e do Jardim Norte, o ticket terá emissão automática, de forma que o cliente não precise acionar botões para acessar o local. Ainda no estacionamento, haverá limitação de vagas a serem ocupadas e recomendações aos motoristas de distanciamento entre veículos.
Quanto ao uso máscara, os shoppings reiteraram que o mesmo será obrigatório em todas as dependências, inclusive dentro das lojas, conforme orienta as diretrizes do Minas Consciente. Nas entradas, haverá controle no número de pessoas para evitar aglomerações, aferição de temperatura com termômetros sem contato com o corpo e obrigatoriedade da aplicação de álcool em gel nas mãos para acesso às dependências.
Dispensers de álcool em gel serão distribuídos em diversos pontos dos shoppings, incluindo totens nas entradas, além dos corredores e lojas, também como obriga o programa do Governo de Minas. Orientações e recomendações de prevenção serão disponibilizadas ao público em locais estratégicos e de fácil visualização. Os fraldários serão temporariamente fechados, e o empréstimo de carrinhos de bebês e de cadeiras de rodas não estará disponível.
Com a finalidade de evitar aglomerações, os shoppings reiteraram que haverá indicativos nas lojas, com limitação de pessoas por metro quadrado. Nas praças de alimentação, o número de assentos será reduzido para ampliar o espaçamento entre mesas e cadeiras. Nos corredores, haverá demarcação no piso para que seja preservada a distância segura entre as pessoas.
Sobre os elevadores, os mesmos vão operar com lotação máxima de três pessoas no Independência Shopping e no Jardim Norte e de uma pessoa no Alameda. Nas escadas rolantes, a recomendação é de que haja uma distância de três degraus entre os clientes.
O Santa Cruz Shopping, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que, nesta segunda-feira (8), fará uma reunião com todos os lojistas que atuam nos estabelecimentos que se enquadram na onda verde para definir como será a retomada. A mesma deve ocorrer a partir desta terça-feira (9).
A Tribuna não conseguiu contato com o Mister Shopping.
Serviços essenciais
O Minas Consciente setoriza as atividades econômicas em quatro ondas. Tais categorias são divididas pelo Estado da seguinte forma: onda verde, permite o funcionamento de atividades essenciais; onda branca, atividades de baixo risco; onda amarela, atividades de médio risco; e onda vermelha, atividades de alto risco. As ondas definem a liberação para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.
No caso da onda verde, os segmentos classificados como essenciais são: hipermercados; supermercados; minimercados, mercearias e armazéns; padaria e confeitaria com predominância de revenda. Também contam no rol o comércio varejista de laticínios e frios; de doces, balas, bombons e semelhantes; de carnes; de bebidas; de hortifrutigranjeiros; de mercadorias em lojas de conveniência e de produtos alimentícios em geral ou especializado.
Ainda são citados restaurantes e similares; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento; e serviços de catering, bufê e outros de comida preparada. Além destas, há diversas outras atividades comerciais e do setor produtivo inclusas na chamada na onda verde.