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PIB cresce 1,4% no segundo trimestre de 2024 e fica acima do esperado

PIB cresce 1,4% no segundo trimestre de 2024
Setor industrial foi o que mais cresceu no país no período (Foto: Fernando Priamo)
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O Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de toda a riqueza produzida no país, teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação ao primeiro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (3). Já em comparação com o segundo trimestre de 2023, o crescimento do PIB foi de 3,3%.

O destaque da economia, no período entre abril, maio e junho deste ano, foi o desempenho da indústria, que apresentou alta de 1,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro, seguida pelo setor de serviços, cujo crescimento foi de 1%. A agropecuária, na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2024, recuou 2,3% e, em relação ao mesmo período de 2023, o recuo foi de 2,9%. 

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Com esse resultado divulgado pelo IBGE, o PIB totaliza R$2,9 trilhões neste ano, sendo R$2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos, que é o valor que a atividade econômica adiciona aos bens e serviços consumidos durante o seu processo produtivo; e R$387,6 bilhões foram referentes aos impostos sobre produtos. 

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No segundo trimestre, a taxa de investimento, indicador que sinaliza o  bom desempenho da economia, foi equivalente a 16,8% do PIB, porcentagem ligeiramente acima dos 16,4% verificados no mesmo período de 2023.

O desempenho da indústria foi atribuído aos setores de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos, com alta de 4,2%; seguida pela construção, com 3,5% e das indústrias de transformação, com alta de 1,8%. As indústrias extrativas recuaram 4,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

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Serviços

No setor de serviços, as atividades financeiras, de seguros e outros serviços relacionados cresceram 2%; informática e comunicação 1,7%; comércio 1,4%; transporte, armazenagem e correio, 1,3%; administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, 1%; atividades imobiliárias, 0,9% e, por fim, demais atividades do comércio, com 0,8% de crescimento. 

Já no setor externo, o IBGE constatou que as exportações de bens e serviços subiram 1,4% no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. As importações de bens e serviços cresceram 7,6% em comparação com o primeiro trimestre deste ano.

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A comparação do segundo trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023 apontou que as iniciativas do programa Nova Indústria Brasil estão correspondendo aos resultados que eram esperados. A alta foi de 3,9%, com o destaque sendo os setores de eletricidade e gás, água esgoto e atividades de gestão de resíduos, que cresceu 8,5% nesse período. O resultado foi decorrente do aumento do consumo de energia em todas as classes, principalmente a residencial.

A indústria da construção cresceu 4,4%, o valor é causado pelo aumento do consumo de insumos típicos como areia, cimento e ferro. As indústrias de transformação, por sua vez, tiveram o segundo aumento consecutivo, de 3,6%, após terem recuado em todos os trimestres de 2023, esse aumento foi atribuído às altas na indústria alimentícia, equipamentos de transporte, em máquinas e aparelhos elétricos e na indústria moveleira. As indústrias extrativas, na comparação entre o segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2023, cresceram 1%, com destaque para o aumento da extração de petróleo e gás.

No setor de serviços o avanço foi de 3,5% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. O resultado também foi positivo em todos os setores: informação e comunicação teve alta de 6,1%, outras atividades  de serviço, 4,5; atividades financeiras, seguros e serviços de relacionamento, 4%; comércio, 4%; atividades imobiliárias, 3,7%; administração, defesa, saúde, educação pública e seguridade social, 1,9% e transporte, armazenagem e correio, 07%.

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A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador econômico que registra o aumento da capacidade produtiva de uma economia, por meio de investimentos em bens fixos e que costuma ser um antecedente para resultados futuros do PIB, cresceu 5,7% no segundo trimestre deste ano, a alta foi justificada pelo crescimento da produção doméstica e importação de bens de capital como máquinas e equipamentos para linhas de produção, incluindo, também, os desempenhos positivos verificados tanto na construção como no desenvolvimento de sistemas de informática.

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