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Mais de 36 mil benefícios de auxílio-doença serão revistos em MG

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Quase 15 mil benefícios por incapacidade foram cancelados em Minas como resultado do pente-fino realizado nos benefícios concedidos pelo INSS. Conforme o Ministério de Desenvolvimento Social, responsável pela divulgação dos dados, 36.648 benefícios de auxílio-doença serão revisados no estado. Em comum entre eles, está o fato de, há mais de dois anos, não serem submetidos a avaliação médica. A economia, até agora, é estimada em R$ 182,9 milhões ao ano. No país, a recuperação aos cofres públicos chega a R$ 2,6 bilhões. Não foram divulgados dados referentes a Juiz de Fora.

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Até agora, foram realizadas 18.318 perícias no estado, com 13.449 benefícios cancelados. A ausência de convocados levou ao cancelamento de outros 1.471 benefícios. Além disso, 4.172 foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 90 em auxílio-acidente, 122 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor pago e 485 pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional também em Minas.

Nesta terça-feira (1º), o INSS publicou, no Diário Oficial da União, edital de convocação dos beneficiários de auxílio-doença que deverão passar por perícia médica e não foram localizados pelos Correios devido a alguma inconsistência no endereço. Esses beneficiários têm o prazo de cinco dias corridos, contados a partir da publicação do edital, para entrarem em contato com a central de atendimento do INSS pelo número 135 para agendar a perícia. Ao todo, foram convocadas 55.152 pessoas. Em Minas, o número chega a 1.797. Quem não atender a convocação ou não comparecer na data agendada terá o benefício suspenso. A listagem pode ser conferida no site www.imprensanacional.gov.br. Mais uma vez, não foram divulgados dados municipais.

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Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social, muitas pessoas vinham recebendo o benefício mesmo estando aptas para o trabalho. Há casos como o de uma pessoa que tinha sofrido uma fratura há dez anos e continuava recebendo o auxílio-doença sem nenhuma avaliação posterior. De acordo com o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame, os recursos economizados permanecem no Fundo de Previdência Social e só poderão ser utilizados para o pagamento de benefícios.

No Brasil
No país, até a primeira quinzena de julho, os peritos revisaram cerca de 200 mil benefícios de segurados que recebiam o auxílio-doença. Desse montante, 160 mil foram cancelados. Até o momento, foram enviadas mais de 435 mil cartas de convocação. O não comparecimento já levou ao cancelamento de 20,3 mil benefícios. Além disso, 31,8 mil benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez; 1.800 em auxílio-acidente; mil em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor pago e 5.200 mil pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional.

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Ao todo, no país, serão convocadas 1,5 milhão de pessoas que há mais de dois anos estão sem perícia. Dessas, 530 mil recebem o auxílio-doença e um milhão são aposentados por invalidez com menos de 60 anos. Conforme o MDS, apesar de obrigatórias, as revisões periódicas “não estavam sendo realizadas pelo Governo passado”.

 

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