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Botijão de gás ficará R$ 4 mais caro

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O ano nem bem virou, e o consumidor já se vê obrigado a refazer o orçamento doméstico. O preço do gás de cozinha (13 quilos), se ainda não subiu, vai ser reajustado, em, pelo menos, R$ 3,73 em Juiz de Fora, a exemplo do restante do estado. A alta, que começou a valer no dia 1º, deve-se ao aumento na tributação que compõe a base de cálculo do produto. Na cidade, o preço médio praticado no botijão era de R$ 61,68 na virada do ano, podendo ser encontrado por R$ 50 a R$ 72, de acordo com o estabelecimento. Caso o reajuste seja repassado neste percentual, o valor médio sobe para R$ 65,41, podendo variar de R$ 53,73 a R$ 75,73.

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili, o reajuste é motivado pela divulgação de ato do Ministério da Fazenda, que estipula o preço médio ponderado ao consumidor final do combustível. Pelos cálculos de Borjaili, no estado, a diferença do ICMS provoca aumento mínimo de R$ 3,73, sem considerar as altas geradas no custo das companhias, que pode chegar à casa dos R$ 6, de acordo com a marca e a localidade. “Além do ICMS, devemos observar que, em muitos estados, o gás de cozinha chega ao distribuidor parte por gasoduto e outra por via terrestre, através de carretas. Com isso, temos uma variação a ser considerada pelo aumento do gás em outros estados mais a elevação do custo no frete.”

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O proprietário da Bandeirantes Gás, Gilmar Jones, diz que foi comunicado sobre o reajuste, mas, por enquanto, ainda não o repassou ao preço final do produto, hoje comercializado a R$ 68 o botijão. Segundo ele, a intenção é absorver a alta enquanto for possível. Na sua opinião, a demanda pode ser impactada, já que elevar o preço em R$ 4 é muito oneroso para o consumidor.

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A Asmirg esclarece que o preço do GLP é livre. “Orientamos a todos os revendedores que avaliem seus custos diante ao cenário de preço de compra. É importante destacar que uma elevação no preço de compra e, por sua vez, no preço de venda gera aumento no faturamento da revenda, que impacta nas alíquotas de contribuição de impostos.”

 

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