O consumidor pode preparar o bolso, porque o preço do botijão de gás voltará a subir. O produto com 13 quilos, usado como referência para o uso residencial, que hoje é vendido, em média, a R$ 62,14 pode aumentar para até R$ 62,84 em Juiz de Fora. Com a alteração, feita pela Petrobras, nos contratos de fornecimento do GLP junto às distribuidoras, o impacto médio esperado é de R$ 0,20 por unidade. Em setembro, os juiz-foranos já haviam amargado reajuste do gás de até 15%, motivado pelo repasse do aumento de custos das companhias para as revendedoras.
“De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país”, garantiu a estatal, por nota. Na cidade – e de acordo com o estabelecimento pesquisado – o produto pode ser encontrado por R$ 55 (valor mínimo) a R$ 72 (máximo), conforme valores apurados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras explica que não houve mudança na tabela de custos do GLP, que continua com a mesma tarifação. “Alteramos os contratos de fornecimento de GLP com as distribuidoras, para melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia. É um movimento semelhante ao que foi realizado há dois anos para os contratos de fornecimento de diesel e gasolina.” Para a estatal, o fim dos subsídios é importante para evitar distorções e estimular investimentos na cadeia de logística.