Apesar de a redução nas tarifas de energia ter começado a vigorar no final de maio, é a partir desta segunda-feira, dia 3 de julho, que a maioria dos clientes da Cemig começa a perceber, de fato, a queda média de 10,66%. Segundo a companhia, em função dos diferentes ciclos de faturamento, alguns consumidores só vão perceber a redução integral a partir de julho. A medida impacta diretamente a conta paga pelos cerca de 280 mil consumidores em Juiz de Fora. “Isso é muito importante para a Cemig, pois aumenta a adimplência de seus clientes e, consequentemente, uma recuperação de receita para a companhia”, avalia o diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig, Ronaldo Gomes de Abreu.
Para se ter uma ideia de como a redução será percebida pelos mineiros, a média de consumo mensal de uma residência é 130 quilowatts-hora (kWh). Um cliente com esse consumo pagava, até maio, cerca de R$ 105. Após a redução, a mesma fatura ficará em aproximadamente R$ 99. No final de maio, a Aneel anunciou a redução tarifária de 6,03% para os clientes residenciais da Cemig, que passou a vigorar nos 774 municípios da área de concessão da empresa a partir do dia 28 daquele mês. Como cada classe de consumo teve uma redução específica, a queda média ficou em 10,66%.
Devolução
A devolução refere-se aos valores cobrados a mais dos clientes para o pagamento da usina de Angra 3. O custo da energia proveniente da termelétrica foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação. A Cemig adverte que o desperdício de energia ainda é um dos principais fatores que encarecem a conta de todas as regiões do país. “Os consumidores devem continuar atentos para não desperdiçarem energia, pois o comportamento consciente no uso da eletricidade contribui para o melhor uso dos recursos energéticos”, destacou o diretor.