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Preços de ovos de Páscoa subiram até 35%

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Ao longo dos 12 meses de 2022, o preço dos chocolates teve um aumento de 14,48% em Belo Horizonte, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). O valor fica acima da inflação dos alimentos e bem acima do índice geral de 4,39%. Com a chegada da Páscoa, este aumento impacta, também, o valor dos ovos de chocolate, que estão até 35% mais caros em 2023, segundo pesquisa da empresa de inteligência Horus.

O estudo foi feito entre os dias 12 e 18 de março, comparando o preço dos produtos com o período de 20 a 26 de março de 2022. A apuração ocorreu em lojas pequenas de varejo, supermercados e atacarejos em todo Brasil. O resultado foi dividido em duas etapas: ovos de Páscoa de 100 gramas a 250 gramas e ovos de Páscoa de 250 gramas a 350 gramas.

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Os ovos maiores foram os que apresentaram elevação de preço mais acentuada. O ovo Lacta foi o campeão do ranking de maior aumento – passou de R$ 42,65 em 2022 para R$ 57,56 – aumento de 35% no valor. Em segundo lugar ficou o Diamante Negro, que custava R$ 44,11 e agora custa R$ 59,34, variação de 34,5%. Em terceiro, o da marca Bis, com variação de 31,6% no preço. Em 2022 ele custava R$ 43,58 e, em 2023, R$ 57,34.

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Já em relação aos ovos menores, a marca Lacta também foi a que mais teve aumento de preço. Um ovo de 170 gramas que custava de R$ 46,27 em 2022, pode ser achado nas lojas por R$ 58,57, variação de 26,6%. Na segunda posição ficou o ovo da marca Kinder, que teve um aumento de 17,1% no preço, de R$ 71,32 para R$ 83,51. Em terceiro lugar ficou a marca Kit Kat, que custava R$ 43,05 e agora custa R$ 49,28, aumento de 14,5%.

Apesar do aumento, comércio está otimista

A alta dos preços, no entanto, não parece assustar o consumidor, visto que 56,3% da população pretende presentear na Páscoa. O levantamento é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), que fez a pesquisa com consumidores de Belo Horizonte. De acordo com o estudo, 97,6% dos consumidores que vão comprar na Páscoa apostam nos ovos e tradicionais chocolates para agradar filhos, namorados, esposas, pais e netos, nesta ordem.

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A maior parte dos consumidores planeja controlar os gastos com presentes esse ano. Entre os que vão às compras, 38,7% deve gastar o mesmo que no ano passado, enquanto 34,5% deve investir mais nos presentes de Páscoa do que no ano anterior. O gasto médio com os presentes não deve ultrapassar o valor de R$ 200.

Conforme análise da Fecomércio, os dados apontam que, mesmo com as instabilidades econômicas, os consumidores irão gastar no mínimo o valor empregado no ano passado, além da constatada tendência de melhora no consumo em comparação ao último estudo realizado pela FecomércioMG em 2020.

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