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Não caia em armadilhas financeiras por conta do FGTS

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Até julho deste ano, milhões de brasileiros terão acesso aos saldos de contas inativas do FGTS. Enquanto os saques são realizados de acordo com o cronograma, muitas instituições financeiras passam a oferecer uma espécie de “adiantamento” do recurso em forma de empréstimo. Segundo a Proteste – Associação de Consumidores, a transação é semelhante à modalidade que adianta a restituição do 13º salário, ou seja, o banco antecipa o valor que a pessoa tem a receber, e o benefício, quando liberado, é repassado automaticamente à instituição financeira. O que era para parecer perfeito, pode virar uma dívida, já que essa “bondade” não está isenta de juros.

A Proteste faz um alerta para que o beneficiário opte por esta linha de crédito apenas em casos de extrema necessidade, como um problema de saúde ou dívidas que tenham taxas de juros altíssimas de cheque especial ou cartão de crédito, por exemplo. As mesmas orientações, segundo o órgão, valem para o empréstimo consignado com os recursos do FGTS como garantia, recém-aprovado pelo Governo Federal. Com juros mais baixos e carência de 48 meses, essa nova linha de crédito permite que o trabalhador utilize até 10% do saldo da conta e a totalidade da multa de 40%, em caso de demissão sem justa causa. Porém, caso a pessoa seja demitida antes de quitar o empréstimo, o valor da dívida será retido pelo banco assim que o vínculo empregatício for rompido.

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