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Banda carioca Fino Coletivo volta a Juiz de Fora e se apresenta no Cultural neste sábado

Fino Coletivo
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Fino Coletivo volta a Juiz de Fora com show no Cultural neste sábado  (Foto: Marcelo Cortês)
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O Fino Coletivo é um grupo que é a síntese do espírito carioca, tanto que a capa de seu primeiro álbum, logo do grupo até hoje, veio de um quadro de Guga Ferraz no Bar do Mineiro, na Lapa – puro suco do Rio de Janeiro. Depois de dez anos sem gravar um álbum, eles se juntaram em Portugal, no ano passado, para criar “Carnaval dos espíritos”, uma pedrada de música e brasilidade. O show, que passou já pela cidade, retorna neste sábado (2), no Cultural. Confira abaixo a conversa que tivemos com os integrantes sobre a trajetória do grupo e a noite, que vai ser dividida com a juiz-forana Maracaju. 

Tribuna: A capa do álbum de estreia de vocês, “Fino coletivo” (2007), marcou tanto a nossa geração que, até hoje, é o ícone da banda no Spotify. De quem é essa obra de arte e qual foi a ideia? Na época, havia algo de questionador e incendiário? Era um reflexo da geração dos black bocks?

Daniel Medeiros (baixo): Essa capa emblemática foi ideia do Ronaldo Bastos, dono da Dubas Musica, por onde lançamos esse álbum em 2007. É do artista plástico Guga Ferraz. Essa placa estava exposta no famoso bar Mineiro, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Ronaldo Bastos achou que essa imagem combinava com a proposta sonora do Fino Coletivo. E nós curtimos muito também, tanto que esse ônibus virou nossa logo até hoje.

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Você ficaram dez anos sem gravar, o que aconteceu nesse hiato? E o que despertou este retorno? Bacana que todos os músicos da atual formação estavam lá no começo de tudo.

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Daniel Medeiros (baixo): Quando alguns integrantes da banda foram morar fora do Rio, causou esse afastamento. À distância, conseguimos gravar três singles, mesmo nesse hiato. O retorno aconteceu quando três integrantes da banda estavam morando em Lisboa, e resolvemos gravar nosso quarto disco. Agora, todos de volta ao Brasil, retornamos aos palcos também.

“Carnaval dos espíritos” foi gravado em Lisboa, quantos de vocês estão morando por lá? O caminho de vocês segue em uma mistura de samba, choro, jazz, soul, rock e outras vertentes da música popular brasileir. Qual é o DNA de vocês?

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Rodrigo Scofield (bateria) – Na época quando gravamos o disco “Carnaval dos espíritos”, Siri, Daniel e Lancellotti moravam em Lisboa, eu e Cabral fomos pra lá e moramos durante a gravação do álbum. Lancelotti permaneceu em Portugal, e o restante da banda retornou para o Brasil para retomar os palcos. Nosso DNA vem da música em geral de todas as vertentes, de preferência, as músicas boas (risos), mas, acima de tudo, da vivência e da experiência individual de cada um em relação ao ofício de ser músico há mais de 20 anos, isso traz sempre uma novidade na origem das composições e na influência de cada um de nós sobre as canções. Contribuindo e transformando os arranjos e, principalmente, resultando sempre em uma maneira muito potente influenciada pelas idéias.

Vocês passaram com este show por Juiz de Fora no ano passado, como foi a conexão com o público e com a cidade? Vocês têm histórias aqui?

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Rodrigo Scofield (bateria) – Juiz de Fora sempre é muito emocionante, pois temos um público fiel na cidade, já viemos aqui desde 2013, sem falar na parte da gastronomia da cidade. Nós quatro gostamos de cozinhar, então estamos sempre de olho num restaurante local para aproveitarmos para visitar e degustar. Nosso primeiro show aqui foi no Cultural, inclusive, estávamos tocando nas rádios direto em plena turnê do disco “Copacabana”, senão me engano, sempre nos surpreendemos com a participação do público cantando tudo. E a última vez não foi diferente, tivemos até pedido de casamento em pleno palco, na casa Beco. Para esse show, dessa vez, estamos preparando um set acústico, no qual mostraremos algumas canções do jeito que foram criadas, nuas e cruas. Estamos muito ansiosos para reencontrar esse nosso público mineiro animado, fazendo aquela astralização máxima conosco.

Serviço

Fino Coletivo (RJ) e Maracaju
No sábado (2), às 22h
No Cultural Bar (Avenida Deusdedith Salgado – Teixeiras)
– Ingressos no Uniticket

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