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Projeto ‘Cartas a JF’ começa: confira primeira carta

cartas humberto
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Para gerações e gerações, as cartas vinham ilustradas, nos livros didáticos, entre os meios de comunicação.  Além disso, aprendia-se (e me incluo neste grupo) como escrever uma, com regras básicas das cartas mais formais às endereçadas às pessoas queridas, para matar a saudade ou expressar afeto, saudade, ou, simplesmente, contar como ia a vida.  Algumas normas eram imutáveis: cabeçalho à esquerda, com local de onde se escrevia a data, e destinatário à direita.

Além disso, as cartas sempre tiveram um papel fundamental como registro histórico. Por meio delas, anunciou-se que colonizadores haviam tomado novas terras – incluindo a nossa. Também por cartas, guerras foram declaradas e cessadas.  Tratados , acordos e tantos documentos que redefiniram os rumos da História foram firmados por meio delas, que também carregaram incontáveis histórias, talvez invisíveis ao resto do mundo, mas de valor inestimável a quem as postou e recebeu. Também amores foram declarados em papel e tinta (a pena, a caneta ou pela impressora) com palavras que buscaram fazer jus a sentimentos que pareciam e/ou parecem transbordar.

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É justamente para falar de afeto que a Tribuna lança neste 1º de maio de 2019 o projeto “Cartas a JF”. Na iniciativa, leitores, leitoras e apoiadores da iniciativa são convidados a escrever cartas declarando todo o seu carinho por Juiz de Fora, em escritos que devem ter até 2000 caracteres (com espaço) e devem incluir uma foto de quem os envia para publicação.

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Apesar de já termos recebidos dezenas de relatos de amor pela terrinha, de quem vive ou viveu por aqui, você ainda pode expressar seu afeto pela cidade. Basta escrever sua cartinha no formato descrito e enviar para internet@tribunademinas.com.br ou para o WhatsApp 99975-2627 – porque as cartas, como outras formas de comunicação e linguagens, também foram transformadas pela tecnologia.(Ah! Se quiser mandar um vídeo de até 30 segundos, em formato horizontal, se declarando a JF, será um sucesso, fique à vontade!).

A partir de hoje até o dia 31 de maio, aniversário de Juiz de Fora, publicaremos, em nosso site e nas páginas do impresso, as cartas recebidas e selecionadas por nossa equipe. Participe, escreva e deixe seu amor por JF gravado nas páginas da Tribuna, que registra diariamente, há décadas, a história da cidade.

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Amor à primeira “vinda”

Foi numa visita em 2006 que conheci essa cidade linda. Meu tio saiu com minha família para nos apresentar o Morro do Cristo, o Centro comercial e outros lugares turísticos. Pensei: eu quero morar aqui. Voltei para casa, e, no ano seguinte, lá mesmo em Petrópolis, arrumei um novo emprego de supervisor de vendas três meses depois. Por ironia do destino, no ano seguinte, foi inaugurado o Independência Shopping. Sem programar nada, a empresa decidiu abrir uma filial nesse shopping, pois estudos nos mostraram o crescimento da cidade, a vinda de um shopping de um grande porte, o crescimento da UFJF, e pela “capital” da Zona da Mata ser tão próxima a Petrópolis facilitando nossa logística. Voltei o planejamento do ano anterior e pensei: taí a oportunidade de morar nessa cidade que eu sonhei.

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Vinha duas ou três vezes semanalmente, até que não resisti, aluguei um apartamento e vim para cá. As coisas começaram a funcionar, e logo no ano seguinte, vendi minha casa em Petrópolis, comprei um terreno no Aeroporto para construir e um apartamento para a minha família. Estou aqui então há 8 anos, crescendo profissionalmente, financeiramente e como pessoa. Minha família, que no início sentiu o “baque” de ter saído próximo dos parentes, foi abraçada maravilhosamente bem por esse povo hospitaleiro. Povo bacana, que adora fazer um tempero e uma comida diferente, bares maravilhosos, vida noturna pulsante … A vontade de formar uma filha numa universidade federal foi realizada no ano passado com minha filha ingressando na UFJF. O outro filho mais novo está matriculado numa excelente escola no Centro da cidade, e tudo isso me faz acreditar que aquela história de “casar” com Juiz de Fora daria certo.

Agora, minha esposa abriu uma empresa de festa, está amando a cidade, curtimos muitos lugares aqui juntos, acompanho todos os meios de comunicação local, conheço a cidade como poucos juiz-foranos, ou seja, vim por amor, acreditei na cidade, e ela está me retornando do jeito que programei. Sem falar que sou apaixonado por esportes e sinto que falta pouco para a cidade explodir nesse quesito, com times crescendo (Tupynambás, Tupi e JF Vôlei, Tupi Futsal) e tem um estádio excelente, e um futuro ginásio à altura da cidade. Então faço questão de falar para todos: quer vir pra JF, venha de coração aberto, trabalhe, produza, curta que a cidade te dará o retorno. E até quando vou ficar aqui? Se Deus quiser, para sempre!

Humberto Marinho
Supervisor de vendas

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