A atriz Jandira Martini, conhecida pela participação em novelas de destaque da Globo, incluindo O Clone, Caminho das Índias e Sassaricando, e Éramos Seis, do SBT, morreu aos 78 anos, em decorrência de complicações do tratamento de um câncer no pulmão.
A notícias foi dada pelo também ator Marcos Caruso, que foi casado com ela. “Jandira Martini, minha maior amiga e prova de que os opostos se atraem e se completam”, escreveu Caruso, que relembrou ter escrito peças, roteiros de cinema, séries e novelas ao lado da atriz. “Minha grande confidente, conselheira e responsável pelas minhas maiores gargalhadas. Minha mestra”.
O ator ainda falou sobre o luto com a morte da artista. “Sabe quando você passa pela escola na qual você estudou e vê que o prédio foi demolido? Assim me sinto com a sua partida”, disse.
Nos comentários da postagem, colegas de profissão lamentaram a morte da atriz. “O quê? A Jandira Martini? Meu Deus, quanta tristeza. Meu Deus”, lamentou Marisa Orth. “Sinto muitíssimo. Que perda. Um abraço carinhoso para toda a família e amigo”, disse Grace Gianoukas.
Atualmente, o canal Viva transmite a reprise de América, de 2005, novela na qual a atriz também esteve no elenco.
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Carreira
Formada pela Universidade Católica de Santos (UniSantos) no Curso de Letras e pela Escola de Arte Dramática (EAD-USP), Jandira nasceu em Santos (SP).
Jandira começou no teatro com a peça Joana d’Arc Entre as Chamas, de 1967, mas a primeira aparição nas telas foi somente em 1983, com Braço de Ferro, da Band, indo para a Rede Globo em seguida com Roda de Fogo, de 1986. No ano seguinte, participou da comédia Sassaricando, como Teodora Abdalla, também da Globo e foi retornar à emissora somente em Os Maias, como Eugênia Silveira.
No meio tempo, emplacou Ana Raio e Zé Trovão, da Tv Manchete – como participação especial e coordenação de roteiro – além de Éramos Seis, do SBT. Estreou também Olga, Chorar de Rir e 10 Horas Para o Natal nos cinemas.
No teatro, participou da peça memorável A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho e O Interrogatório, de Peter Weiss.