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Grandprix faz show em Juiz de Fora

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A Grandprix é essencialmente carioca e foi formada nos anos 2000, quando estreou os trabalhos com o lançamento de “Amores, melodias e afins” (FOTO: Divulgação)
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Um disco todo gravado a distância, com os integrantes separados por um oceano, tem chance, agora, de ser experimentado em um encontro presencial: todos, juntos, passeando pelo que foi feito em mais de 20 anos de banda. A Grandprix lançou, em maio deste ano, o EP “Remoto”. O próprio nome já revela a forma como ele foi pensado e feito. Nesta sexta-feira (29), no Maquinaria, a partir das 21h, o trabalho ganha o chão e a rua, de uma outra forma, com a junção de parte da banda para apresentar as canções que o compõem.  Luiz, Filipe e Fred, depois de tanto tempo, se reencontram em show. Léo é o único da formação original que não se junta aos amigos para a apresentação. Ele está no Canadá. E, em seu lugar, entra Jamal, no baixo. 

A Grandprix é essencialmente carioca e foi formada nos anos 2000. Estreou os trabalhos com o lançamento de “Amores, melodias e afins”, em 2002, quando passou a ocupar diversas casas de show do país, além de integrar a programação de vários festivais da época. Em 2009, no entanto, foi necessária uma pausa e cada integrante passou a seguir um rumo. Fato que em nada alterou a relação do quarteto, que seguiu em contato, mesmo que remotamente. 

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Já em 2022, Luiz chega no grupo com uma ideia de gravar uma canção, e os outros três logo toparam. Entre as conversas, surgiu a possibilidade de gravar um disco com músicas inéditas – o que, claro, não houve resistência entre os integrantes. Na impossibilidade dos encontros presenciais, por causa das distâncias físicas, teve-se a ideia de gravar tudo a distância: Luiz gravou voz e guitarra em Portugal; Fred, a bateria, em Juiz de Fora; Filipe gravou a guitarra entre Curitiba e Rio de Janeiro e Léo o baixo, no Canadá. 

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Essa experiência reafirma esse laço criado e que não se desfaz, mesmo com o tempo e as barreiras físicas. Os integrantes mesmo assinaram a produção musical e artística do EP que, até na capa, mostra essa proposta, a partir de uma referência à rosa do vento. 

“Remoto” fala sobre a amizade, distância e o amor à música. E afirma que com a ajuda da tecnologia tudo é possível. A banda é responsável por toda produção musical e artística do disco.

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Batidas as agendas, tocar em Juiz de Fora fazia todo o sentido. Foi o que pensaram e vão fazer, tanto tempo depois. Para somar na noite, a Grandprix convida a banda WRY, que está em turnê com o show “Aurora Tour 2023”. Ela é considerada uma das principais bandas de rock alternativo do Brasil e vai trazer a Juiz de Fora as músicas dos três últimos álbuns lançados. 

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